Por EFE
Washington, 23 jul – O secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Steven Mnuchin, anunciou nesta quinta-feira uma série de sanções econômicas contra “sócios de confiança” de Nicolás Maduro Guerra, filho do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, sob a acusação de darem apoio à corrupção do regime do país sul-americano.
“Enquanto o povo venezuelano sofre, o regime ilegítimo de Madura concentra os esforços em se manter no poder. Os EUA estão comprometidos em perseguir os indivíduos que facilitam ou permitam que esse governo continue, ignorando o bem-estar do povo”, afirmou Mnuchin, em comunicado.
Os sancionados pelo governo americano são os irmãos Santiago José Morón Hernández e Ricardo José Morón Hernández, classificados como “sócios de confiança” de Maduro e do filho. Ambos seriam “laranjas” de negócios da família do presidente da Venezuela, conforme aponta o Tesouro dos Estados Unidos.
Como consequência da medida adotada pela secretaria, ficarão bloqueados os ativos dos irmãos Hernández que possam estar sob a jurisdição dos EUA. Além disso, eles não podem realizar qualquer tipo de transação financeira com instituições americanas.
Nesta quarta-feira, o secretário do Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou uma recompensa de US$ 5 milhões (R$ 25,5 milhões) por informações que levem à prisão do presidente do Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela, Maikel Moreno, considerado um dos pilares do chavismo.
Em comunicado, Pompeo acusou Moreno e a mulher de estarem envolvidos com “corrupção significativa”, ao receberem suborno para manipular o resultado de julgamentos de casos criminais e civis no país sul-americano.
Desde a chegada do presidente Donald Trump à Casa Branca, em janeiro de 2017, a relação com a Venezuela se tornou tensa. Os EUA, inclusive, foram o primeiro país a reconhecer que o oposicionista Juan Guaidó era o novo chefe de governo interino, depois de contestações às eleições vencidas por Maduro.
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