Por Brehnno Galgane, Terça Livre
Depois da ofensiva sobre aplicativos chineses e empresas de telecomunicações, a Casa Branca escolheu um novo alvo: a indústria de semicondutores da China.
No domingo (4/10), a Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC), o maior fabricante chinês de chips, informou que seus fornecedores norte-americanos receberam carta do Departamento do Comércio dos EUA alertando sobre restrições a negócios feitos com a companhia.
A partir de agora, acessórios e matérias-primas para a SMIC estarão sujeitos a novas restrições, garantiu a empresa chinesa.
A fabricante oriental avisou aos investidores que as novas restrições podem impedir seu acesso a tecnologias-chave.
A notícia fez com que as ações da SMIC desabassem 5% no pregão da segunda-feira (5/10), na Bolsa de Valores de Hong Kong. Desde o pico, em julho, os papéis da companhia já perderam 60%, em razão das incertezas sobre o futuro da empresa.
Washington alerta para que a SMIC tem exportado material para fins militares a pedido do Partido Comunista da China — por isso as sanções. Contudo, a empresa garante que suas exportações atendem ao mercado civil.
Ao mirar o maior fabricante chinês de semicondutores, os EUA enfraquecem ainda mais os esforços do país oriental na corrida tecnológica entre as duas potências.
A China tenta ainda se estabelecer no mercado de telecomunicações, com o 5G.
Com informações, Revista Oeste
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