O Departamento de Estado americano informou nesta terça-feira (4) ao governo cubano que ordenou a saída de 15 de seus funcionários de sua embaixada em Washington, disse um alto funcionário dos Estados Unidos.
No entanto, ele esclareceu que esta medida não significa uma mudança de política ou determinação de responsabilidade pelo ataque sônico ao pessoal americano em Cuba.
“Continuamos a manter relações diplomáticas com Havana”, acrescentou.
“A decisão de expulsão foi tomada por causa da incapacidade de Cuba de proteger nossos diplomatas em Havana e para garantir a igualdade em nossas respectivas operações”, disse o funcionário do Departamento de Estado.
Ele também disse que há uma nova vítima confirmada, de número 22, dos misteriosos ataques que mais uma vez arrefeceram as relações entre os dois países. Os Estados Unidos não conseguiram determinar “quem ou o que” os produz, disse ele.
Em 29 de setembro, o Departamento de Estado ordenou que nove funcionários deixassem a embaixada em Cuba, bem como suas famílias, após a descoberta de ataques sônicos contra o pessoal da embaixada americana em Havana. Cuba negou envolvimento nos ataques.
Embora Havana possa ver o ato como uma retaliação injustificada, autoridades norte-americanas disseram que o objetivo não é sancionar a ilha, mas garantir que ambos os países tenham o mesmo número de diplomatas nas respectivas capitais.
As tensões entre os dois países vizinhos têm aumentado diante da preocupação séria dos Estados Unidos em relação aos ataques inexplicáveis contra americanos em Havana.
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