Os Estados Unidos enviarão seus caças furtivos F-22 Raptor de quinta geração para a Coreia do Sul, onde participarão de manobras militares com as forças sul-coreanas no início de dezembro.
O exercício de 5 dias vai ser realizado em um momento em que Washington empreende o que o presidente Donald Trump chamou de “campanha de pressão máxima” contra Pyongyang em relação ao seu programa nuclear.
“Está previsto que 6 aviões de combate F-22 da Força Aérea norte-americana se unam aos exercícios conjuntos ‘Vigilant Ace’, que serão realizados entre 4 e 8 de dezembro”, segundo declararam autoridades militares na quinta-feira (23) e publicado pelo jornal Daily Mail.
O Raptor supersônico é um dos aviões de guerra mais avançados do mundo, capaz de proporcionar o que seu criador Lockheed Martin chama de “domínio aéreo sem precedentes”.
“Este exercício de combate aéreo realista foi projetado para melhorar a interoperabilidade entre as forças dos Estados Unidos e da República da Coreia e, assim, aumentar a eficácia do combate das duas nações”, afirmou a Sétima Força Aérea dos Estados Unidos em um comunicado, de acordo com o Daily Mail.
Na segunda-feira (20), o presidente Donald Trump designou a Coreia do Norte como um Estado patrocinador do terrorismo, abrindo as portas à aplicação de sanções adicionais contra Pyongyang, que insiste em continuar a desenvolver seu programa de armas nucleares.
O presidente norte-americano descreveu a Coreia do Norte como “um regime assassino” e anunciou que este deve acabar com seu “desenvolvimento ilegal de mísseis nucleares e balísticos”, bem como seu apoio ao terrorismo internacional.
Cerca de 12 mil membros do contingente norte-americano participarão junto com as tropas sul-coreanas, enquanto um total de 230 aeronaves voarão para oito instalações militares dos EUA e da Coreia do Sul.
Também participarão as tropas do Corpo de Marines e da Marinha dos Estados Unidos.
No início deste mês, bombardeiros supersônicos B-1B norte-americanos sobrevoaram a península coreana como parte de um exercício conjunto com o Japão e a Coreia do Sul.
Em seguida, houve uma simulação naval conjunta envolvendo 3 porta-aviões dos Estados Unidos e 7 navios de guerra sul-coreanos, no que foi o primeiro exercício com três transportadores desse tipo na região em uma década.
Pyongyang protestou vigorosamente contra exercícios conjuntos dessa natureza, que considera uma agressão contra o isolado Estado norte-coreano.
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