As Forças Armadas dos Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira que foram concluídos ontem os trabalhos de recuperação dos destroços do “balão espião” chinês, abatido no último dia 4 de fevereiro sobre as águas do Atlântico.
O Comando do Norte dos EUA (USNORTHCOM) informou em comunicado que essas tarefas terminaram na costa da Carolina do Sul, após a localização e remoção “bem-sucedida” dos destroços do balão.
Essas peças recuperadas foram transferidas para um laboratório do FBI na Virgínia para “exploração de contra-espionagem”.
As embarcações da Marinha e da Guarda Costeira dos EUA já deixaram a área e foram levantados os perímetros de segurança que haviam sido montados no local de busca.
Na quinta-feira, o presidente dos EUA, Joe Biden, disse em um discurso que planeja falar com seu homólogo chinês, Xi Jinping, sobre o “balão espião”, mas ressaltou que não se desculpará por derrubá-lo.
Biden também alertou que não hesitará em abater qualquer objeto voador que represente uma ameaça ao povo americano.
O “balão espião” chinês foi localizado no final de janeiro no espaço aéreo dos EUA e foi abatido sobre as águas do Atlântico em 4 de fevereiro, após sobrevoar diversas áreas, como o estado de Montana, onde fica um dos três campos de silos de mísseis nucleares existentes no país.
Por sua vez, o governo chinês alegou que o balão entrou no espaço aéreo dos EUA desviando-se por engano de sua trajetória e afirma que era usado para fins meteorológicos, não de espionagem.
Além do “balão espião”, os Estados Unidos derrubaram outros três objetos voadores em seu território e no Canadá na última semana, cuja origem está sendo investigada por autoridades americanas e canadenses.
Biden disse que esses últimos objetos voadores não parecem ter qualquer ligação com o “balão espião” chinês e que, de fato, a inteligência dos EUA acredita que sejam “provavelmente ligados a empresas privadas, instituições recreativas” ou de pesquisa que se dedicam a estudar fenômenos meteorológicos.
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