Por Anastasia Gubin, Epoch Times
O Departamento de Comércio dos Estados Unidos informou que descobriu dumping e subsídios nas importações anteriores de alumínio da República Popular da China, e por isso anunciou compensações.
“Este relatório de avaliação sobre o alumínio está sendo considerado pelo presidente Trump”, acrescentou.
Os exportadores chineses venderam alumínio nos Estados Unidos a um preço de 48,64% a 106,09% menor que o valor justo”, diz o documento.
Além disso, descobriu-se que “a China está concedendo subsídios injustos a seus produtores de alumínio a taxas de 17,14 a 80,97%”.
O regime chinês demonstrou “grande insatisfação” com as possíveis medidas de proteção dos Estados Unidos, informou a agência Reuters.
O secretário do Comércio Wirbur Ross disse que “esta administração está comprometida com um intercâmbio justo e recíproco, e não permitiremos que os trabalhadores e empresas norte-americanos sejam prejudicados pelas importações injustas”.
Como resultado das decisões, o Departamento de Comércio disse que irá “instruir as alfândegas e a patrulha de fronteira para cobrar depósitos em dinheiro de importadores de alumínio com base nas taxas finais. Em 2016, as importações chinesas de alumínio foram avaliadas em aproximadamente 389 milhões de dólares.
Ross destacou que as empresas e os trabalhadores contam com um mecanismo para obter alívio dos efeitos nocivos do dumping sobre os preços injustos e os subsídios injustos nos Estados Unidos.
Se a Comissão de Comércio Internacional (ICC) determinar o dano final, nosso Departamento de Comércio emitirá ordens amparadas por duas leis.
“Se a ICC emitir determinações negativas, as investigações serão encerradas e as ordens não serão dadas”, acrescentou Ross.
Durante o governo de Donald Trump, de 20 de janeiro de 2017 a 26 de fevereiro de 2018, foram iniciadas 102 investigações de direitos antidumping e suas compensações, o que significou um aumento de 96% em relação a 52% no período anterior.
“Atualmente, o Departamento de Comércio mantém 424 ordens antidumping e compensatórias que dão alívio às empresas e indústrias norte-americanas afetadas pelo comércio desleal”.
O presidente da Associação dos Produtores de Alumínio, Heidi Brock, disse em um comunicado que “estão extremamente satisfeitos com as determinações finais do Departamento de Comércio”, informou a agência Reuters.
“Os produtores de alumínio estão entre os produtores mais competitivos do mundo, mas eles não conseguem competir com o regime chinês”, disse Brock.