EUA, Coreia do Sul e Japão advertem Putin e Kim contra qualquer troca de armas

Por Agência de Notícias
14/09/2023 23:34 Atualizado: 14/09/2023 23:35

Estados Unidos, Coreia do Sul e Japão emitiram nesta quinta-feira uma advertência ao líder da Rússia, Vladimir Putin, e ao líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pedindo-lhes que evitem qualquer acordo de troca de armas.

Os três países se posicionaram desta forma após a cúpula realizada pelos dois líderes no cosmódromo de Vostochny, na região siberiana de Amur. Embora os detalhes da reunião não tenham sido tornados públicos, Putin afirmou posteriormente, em declarações à emissora pública de TV “Rossiya 1”, que há espaço para cooperação militar e espacial com a Coreia do Norte.

Especificamente, segundo a Casa Branca, o principal conselheiro do presidente Joe Biden para Relações Exteriores, Jake Sullivan, falou por telefone hoje com seus homólogos de Japão, Akiba Takeo, e Coreia do Sul, Cho Tae-yong, para analisar a cúpula entre Kim e Putin.

Nessa chamada, Sullivan e seus homólogos advertiram que qualquer exportação de armas da Coreia do Norte para a Rússia violaria diretamente várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre Pyongyang.

Além disso, durante a conversa, os três reiteraram o compromisso de continuar cooperando e alcançar a “completa desnuclearização” da península coreana, detalhou a Casa Branca.

A reunião entre Kim e Putin, capturado em fotografias e transmitida pela televisão para todo o mundo, simboliza uma reaproximação entre dois adversários do Ocidente e ocorre em um momento em que a Rússia está ficando sem munições para a guerra na Ucrânia.

De acordo com meios de comunicação como o jornal americano “The New York Times” na semana passada, citando fontes de inteligência dos EUA, Kim estaria disposto a apoiar a guerra de Moscou na Ucrânia com “milhões” de mísseis antitanque e munições de artilharia, enquanto Pyongyang receberia em troca, além da ajuda alimentar, tecnologia de satélite e de submarinos com propulsão nuclear.

Kim permanece na Rússia, onde planeja visitar uma fábrica de aviões na cidade de Komsomolsk, em Amur, onde são fabricados caças e instalações militares em Vladivostok.

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