Por Tian Yuan, Epoch Times
Os democratas e a grande mídia aumentaram seus ataques ao presidente norte-americano Donald Trump nos últimos meses.
A estrela pornô Stormy Daniels tem sido um clamor usado pelas redes contra Trump, e a CNN se transformou na Rede Stormy Daniels. Seu advogado Michael Avenatti apareceu 59 vezes em menos de dois meses na CNN, com média de mais de uma vez por dia, de acordo com o Media Research Center. A MSNBC, para não ficar para trás, apresentou Avenatti oito vezes em quatro dias. Outros estabelecimentos, embora não tão enlouquecidos como a CNN e a MSNBC, tiveram uma cobertura substancial de Stormy Daniels.
No entanto, apesar da enxurrada de ataques, o índice de aprovação de Trump tem aumentado constantemente.
A pesquisa do Rasmussen, em 8 de maio, mostrou que 47% dos prováveis eleitores aprovaram o desempenho de Trump, superando a classificação do presidente Barack Obama (46%) na mesma época em seu primeiro mandato. Numa pesquisa da SurveyMonkey com eleitores registrados terminada em 2 de maio, Trump conseguiu 47% de apoio. A pesquisa Reuters/Ipsos Core Political divulgada em 4 de maio revelou que 49% dos eleitores registrados aprovaram Trump.
Os índices agregados de aprovação do desempenho administrativo de Trump também estão em alta. A taxa de aprovação média do Real Clear Politics sobre Trump em 8 de maio foi de 43,2%, comparável aos 44,3% relatados pelo FiveThirtyEight, um website de pesquisa de opinião de tendência democrática.
Uma economia em expansão aparentemente ajudou Trump com seu índice de aprovação. A taxa de desemprego mais recente é de 3,9%, a menor em 18 anos. O mercado de trabalho está tão apertado que os empregadores têm que ser criativos para contratar novos funcionários.
Bônus de assinatura de contrato são comuns em muitos setores. As empresas estão realizando reuniões chamadas “Noite dos Pais” para atrair estudantes do ensino médio, enquanto outros prometem pagar os custos das férias para os futuros funcionários. A escassez de mão-de-obra é tão ruim em algumas cidades do Meio-Oeste que as pessoas podem receber gratificações em dinheiro ou obter ajuda de empréstimos estudantis simplesmente mudando para lá.
Enquanto a ampla economia continua a melhorar, o impacto de salários maiores, sentidos por muitos trabalhadores americanos, serve como um lembrete mais direto e poderoso de que a reforma tributária de Trump está funcionando. De acordo com o Americans for Tax Reform, um grupo de defesa sem fins lucrativos, quase 4 milhões de americanos receberam bonificações e aumentos de salário, graças aos cortes de impostos de Trump. Algumas empresas estão investindo em programas educacionais e de treinamento de trabalhadores, enquanto outras optam por aumentar os benefícios de aposentadoria dos funcionários. Os aumentos salariais devido aos cortes de impostos provavelmente aumentaram o apoio a Trump.
O fracasso da investigação sobre a Rússia provavelmente também contribuiu para a crescente popularidade de Trump. Robert Mueller e sua equipe de democratas gastaram um ano e milhões de dólares em busca de evidências de que Trump conspirou com a Rússia para vencer a eleição de 2016. E não encontraram coisa alguma.
Declarar Trump inocente não é uma opção para Mueller. Ele precisa de algo, qualquer coisa, para pregar Trump, daí seu interesse em Stormy Daniels, e Daniels foi um dos tópicos que motivaram o ataque ao advogado de Trump, relatou o New York Times. Mas o suposto caso aconteceu muito antes de Trump concorrer ao cargo e não tem absolutamente nada a ver com o mandato de Mueller.
Não é de admirar que uma infinidade de pesquisas tenha revelado que as opiniões dos americanos sobre Mueller azedaram desde o começo do ano. Para muitos eleitores, especialmente para os republicanos, Mueller está lenta mas seguramente se transformando no garoto-propaganda da má conduta do Ministério Público, e ao longo do caminho, consolidando o status de Trump como vítima de uma caça às bruxas.
Finalmente, a dor dos democratas pode ser a oportunidade de Trump para ganhar. Há sinais de que jovens eleitores e minorias estão se afastando do Partido Democrata e abraçando a ideia de um governo pequeno. Uma pesquisa da Reuters/Ipsos revelou que, entre os eleitores registrados com idades entre 18 e 34 anos, o apoio aos democratas caiu 9% nos últimos dois anos.
Com certeza, nem todas essas pessoas desertaram para o campo republicano, mas o apoio ao Partido Republicano nesta demografia teve um aumento geral, mais proeminente entre a geração do milênio (millennials) e brancos. É razoável supor que o apoio a Trump entre os millennials melhorou como resultado.
Eleitores minoritários há muito são considerados os blocos de votação mais confiáveis para os democratas. A situação pode estar mudando. Após Kanye West postar uma foto dele no Twitter usando um chapéu com o slogan de campanha de Trump, o índice de aprovação de Trump entre homens negros subiu para 22% numa pesquisa da Reuters em 29 de abril, um aumento de 100% comparado à mesma pesquisa apenas uma semana antes. Entre os negros em geral, o apoio a Trump quase dobrou no mesmo período.
Isso pode ser devido ao efeito de celebridade no Ocidente e, portanto, de curta duração. Uma hipótese alternativa, mais provável, em minha opinião, é que existem muitos apoiadores negros de Trump que são silenciosos. Eles poderiam ter medo de apoiar Trump publicamente, até que West se manifestou. Se Trump conseguir seu apoio nas urnas, os democratas poderão estar em sérios apuros.
Democratas e seus aliados da mídia gostam de falar sobre a “onda azul” (ou modismo de popularização viral) nos dias de hoje. Mas eu vejo isso com ceticismo. Os principais eventos que moldarão as eleições de 2018 ainda não ocorreram, e muitos podem ser grandes impulsionadores dos índices de aprovação de Trump.
Um exemplo é o esforço diplomático da Coreia do Norte. As duas Coreias estão negociando um acordo de paz e a desnuclearização permanente da Península Coreana. Se Trump puder fazer isso acontecer, ele entrará para a história como um dos maiores presidentes dos Estados Unidos.
Outro exemplo são as disputas comerciais com a China. Nenhum presidente dos EUA desde a década de 1990 teve a coragem ou a sabedoria para abordar e enfrentar o desequilíbrio estrutural do comércio entre os EUA e a China, até Trump. Vale a pena notar que a China, sob a ameaça de uma guerra comercial, já ofereceu concessões raras. É provável que os dois países cheguem a um acordo, e Trump deve ganhar com os acordos. A chamada “onda azul” nada mais é do que uma tática de propaganda democrática.