“Eu me senti violada”: adolescente processa escola por presença de estudante trans no vestiário feminino (Vídeo)
Por Zachary Stieber, Epoch Times
Uma estudante do ensino médio na Pensilvânia disse que sua privacidade foi violada e que ela foi submetida a assédio sexual depois que um estudante que se identifica como mulher ficou observando enquanto ela trocava de roupa no vestiário das mulheres.
Nenhum dos alunos foi identificado pelo nome em uma queixa de direitos civis apresentada em 13 de março à Divisão de Direitos Civis do Departamento de Educação dos Estados Unidos.
Várias escolas em todo o país permitem que estudantes do sexo masculino que alegam ter sexo diferente do biológico diferente se misturem com mulheres em vestiários e banheiros. O oposto também está acontecendo com as mulheres trânsgenero.
Os advogados da estudante da Honesdale High School anexaram à demanda um vídeo em que a menina fala do ocorrido.
A estudante do ensino médio disse que estava trocando de roupa no vestiário em setembro de 2018, antes da aula de ginástica, quando viu um estudante do sexo masculino fazendo o mesmo.
“Enquanto eu vestia minhas calças, ouvi a voz de um homem”, disse a garota. “Então eu me virei e ele estava em pé no corredor oposto, olhando para mim.”
Excerpt
There are at least 787 students at Pennsylvania's Honesdale High — but only one of them seemed to know about a major change in the school's rules. The others found out the most traumatic way possible: when they walked into the… https://t.co/PmMeCCeZBF
— Naima Williams (@naimawilliams) March 19, 2019
“Eu olhei para baixo e vi que ele estava usando roupas íntimas femininas e vi o que estava por baixo”, acrescentou a menina. “Quando percebi um homem olhando para mim, senti-me estuprada e com medo, especialmente olhando para mim enquanto me vestia.”
“Permitir o acesso de banheiros e vestiários para membros do sexo oposto é assédio sexual, e como muitas outras formas de assédio sexual, as meninas nesta escola têm pouco poder sobre a situação”, acrescentou Andrea Shaw, advogada que representa o estudante, em uma declaração.
“A razão pela qual temos banheiros e vestiários separados é para que as pessoas possam se vestir e tirar a roupa longe dos olhos de alguém do sexo oposto”, acrescentou Shaw no vídeo.
A resposta da escola foi dizer à estudante que ela podia esperar do lado de fora do vestiário enquanto o estudante se vestia, de acordo com o advogado. “A solução oferecida pela escola deixou claro que eles acreditavam que minha cliente era o problema… O direito à privacidade dessas meninas não muda com base no que um homem acredita sobre seu sexo.”
A Pennsylvania female high school student has filed a complaint with the United States Department of Education Office of…
O pai da menina também falou, dizendo: “Acho que qualquer pai não gostaria que sua filha fosse exposta desse jeito, especialmente em uma idade tão precoce”.
“Minha filha não concorda em ser vista por alguém do sexo oposto no vestiário feminino”, acrescentou a mãe da menina.
Nem a Honesdale High School nem a Divisão de Direitos Civis do Departamento de Educação dos Estados Unidos responderam publicamente ao processo. O regimento da escola secundária (pdf) afirma que o assédio moral contra um estudante relacionado ao sexo de um indivíduo “não é tolerado” e que o assédio sexual inclui “conduta física imprópria de natureza sexual” e “qualquer conduta que tenha o efeito de interferir irracionalmente na capacidade do aluno de trabalhar ou aprender ou criar um ambiente de aprendizagem ou trabalho hostil ou ofensivo e intimidador”.
O regimento não menciona que pessoas do sexo oposto sejam permitidas nos vestiários ou banheiros.
Transgênero
Uma pessoa afirmar que é de um sexo diferente do biológico ou dizer que é transgênero era classificado até junho de 2018 como doença mental pela Organização Mundial da Saúde.
De acordo com a Fundação Americana para a Prevenção do Suicídio e o Instituto Williams (pdf), cerca de 41% das pessoas que se consideram transgênero tentam o suicídio, uma taxa muito mais alta do que entre a população em geral (4,6%).
“Desde 2001, mais de uma dúzia de pesquisas separadas realizadas com adultos ditos transgêneros nos Estados Unidos e em outros países mostraram que entre 25 e 43 por cento dos entrevistados relataram tentativas de suicídio ao longo da vida”, escreveram os pesquisadores.