Por EFE
Nova Iorque (EUA), 11 jun – A polícia de Nova Iorque, nos Estados Unidos, montou um esquema de segurança para a estátua de Cristóvão Colombo, que está localizada na Columbus Circle, em Manhattan, próximo do Central Park, após ataques contra monumentos de personagens históricos da época da colonização das Américas.
Nos últimos dias, na onda protestos contra o racismo, que foi iniciada com os atos em Minneapolis pela morte de George Floyd em abordagem policial, diversos símbolos foram arrancados dos locais em que estavam instalados ou vandalizados, nos EUA e em outras partes do planeta.
Em Miami, manifestantes pintaram de vermelho uma estátua de Cristóvão Colombo. Em Richmond, no estado da Virginia, derrubaram e incendiaram um monumento ao navegador, que desembarcou no continente americano em 1492, que foi considerado um genocida.
Em Boston, a estátua do italiano teve a cabeça arrancada, em um outro ataque.
Outros exploradores europeus que chegaram às Américas também estão sendo alvo da ira dos manifestantes, como reação a morte dos povos indígenas.
O governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo, afirmou entender o sentimento contra Colombo e outros navegadores, mas também defendeu que os monumentos representam “o legado e a contribuição dos ítalos-americanos” aos Estados Unidos.
Em Nova Iorque, a estátua do genovês está localizada em frente ao Hotel Trump e tem um histórico de polêmicas, com pedidos para que seja considerado um símbolo de ódio. Por isso, houve ordem para que seja protegida por inúmeros policiais.