Por EFE
Cairo, 3 fev – O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) reivindicou, através da agência “Amaq”, o ataque que deixou três pessoas feridas no bairro de Streatham, no sul de Londres, no domingo passado.
O agressor era “um combatente do EI” e agiu “em resposta aos apelos para atacar as nações da coalizão” internacional que luta contra os jihadistas na Síria e no Iraque, afirmou a agência em comunicado divulgado em fóruns jihadistas.
Nesses fóruns, o grupo radical assume frequentemente a liderança dos ataques em todo o mundo, embora recentemente essas reivindicações tenham chegado com certo atraso, principalmente desde que uma operação coordenada pela Europol, em novembro do ano passado, desmantelou 26 mil páginas relacionadas ao EI.
No domingo, a Scotland Yard descreveu o que aconteceu como um “incidente de natureza terrorista” com “uma relação com o Islã”, mas não identificou formalmente o agressor.
O homem, que carregava um dispositivo explosivo falso, entrou em uma loja no bairro de Streatham, onde começou a esfaquear pessoas indiscriminadamente, antes de ser abatido a tiros pela polícia.
De acordo com as autoridades, duas pessoas foram esfaqueadas – uma delas está em estado crítico – e uma terceira foi lesionada em menor grau, possivelmente pelo impacto de um vidro que quebrou durante a operação policial.
Esta não é a primeira vez que o EI reivindica a responsabilidade por um ataque na capital inglesa, como em novembro do ano passado, quando um homem supostamente afiliado ao grupo esfaqueou duas pessoas até a morte e feriu outra perto da ponte de Londres.