Por EFE
A Espanha defende que não se impeça os cidadãos russos “que não são a favor da guerra” da Ucrânia entrem na União Europeia (UE), disse à Agência Efe o chanceler José Manuel Albares, referindo-se ao pedido de Kiev e dos países do leste europeu para proibir a emissão de vistos.
“A Espanha fará tudo o que contribua para tornar as sanções o mais eficazes possível e, ao mesmo tempo, que permita que o esforço do (presidente russo) Vladimir Putin seja o mais limitado possível para que a paz possa retornar à Ucrânia”, afirmou Albares, na chegada à reunião informal que os ministros das Relações Exteriores da UE estão começando nesta terça-feira em Praga, na República Tcheca.
Segundo o chanceler espanhol, “devemos também ter em conta que não devemos fechar as portas aos setores russos que não são a favor da guerra, que querem ter contato conosco” e que “querem conhecer em primeira mão a verdade da informação” sobre o que está acontecendo na Ucrânia.
Cidadãos russos que podem ser “jovens e, portanto, o futuro do que a UE quer que seja uma relação entre a UE e a Rússia”.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu nas últimas semanas que os países da UE deixem de emitir vistos para cidadãos russos que desejam entrar no território da comunidade, algo que Polônia, Estônia, Letônia, Lituânia e República Tcheca já estão fazendo.
A Finlândia, por sua vez, reduzirá a emissão de vistos pela metade, para aproximadamente 500 documentos por dia, a partir da próxima quinta-feira.
Durante a reunião que começa hoje em Praga, os chanceleres comunitários vão discutir esta questão, sobre a qual não há unanimidade.
Albares também destacou que “já existem muitas sanções individuais contra pessoas específicas que participam do esforço de guerra de forma intelectual e direta e que, portanto, a proibição de entrada na UE faz todo o sentido”.
Desde que a Rússia anexou a península da Crimeia em 2014, a UE sancionou mais de 1,2 mil indivíduos russos, incluindo o próprio Putin e o ministro das Relações Exteriores Sergey Lavrov, que foram colocados na lista após o início da guerra em fevereiro.
Nenhum deles pode entrar na UE e também seus bens e ativos em bancos europeus foram congelados.
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