Por Agência EFE
O Instituto Nacional de Estatística (INE) da Espanha confirmou nesta quarta-feira que a inflação em março subiu 9,8% em termos homólogos, a taxa mais elevada do país desde maio de 1985, provocada pelo aumento da eletricidade, combustíveis e alimentos.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) permanece o mesmo em relação à alta de 30 de março, com 2,2 pontos acima do valor de fevereiro, que foi de 7,6%.
Desses 2,2 pontos de diferença, a maior parte foi contribuição do grupo habitação (0,9 ponto), devido ao aumento da energia elétrica, e do grupo transportes (0,7 ponto), devido ao aumento dos combustíveis.
O preço da eletricidade atingiu recordes na Espanha, onde março foi o mês mais caro da história do país com 283,3 euros (cerca de 1440 reais) por megawatt hora, seis vezes mais do que há um ano.
A subida dos preços dos combustíveis agravou-se após a invasão da Ucrânia pela Rússia, com um preço médio que no final de março ultrapassou os 1,80 euros (9 reais) por litro de gasolina.
Quando foi publicada a inflação de março, o presidente do Governo espanhol, o socialista Pedro Sánchez, sublinhou que este rebote “de 73%” se deve ao impacto da guerra na Ucrânia, “devido ao descontrole do preço da energia e alimentos não processados”.
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