Matéria traduzida e adaptada do inglês, publicada pela matriz americana do Epoch Times.
As equipes de resgate desistiram de uma tentativa inicial de recuperar o navio petroleiro MV Sounion, que foi abandonado após um ataque das forças rebeldes Houthi no Iêmen.
Forças Houthi embarcaram no petroleiro de bandeira grega e detonaram explosivos a bordo da embarcação em 21 de agosto, forçando a tripulação a abandonar o navio e levantando preocupações sobre um potencial derramamento de óleo massivo no Mar Vermelho.
Uma coalizão da União Europeia de forças navais, conhecida como Operação Aspides, havia se associado a equipes privadas de resgate em um esforço inicial para remover o Sounion danificado do Mar Vermelho. Agora, os organizadores da operação de recuperação estão considerando uma abordagem diferente.
“As empresas privadas responsáveis pela operação de resgate concluíram que as condições não foram atendidas para realizar a operação de reboque e que não era seguro prosseguir”, anunciaram os líderes da Operação Aspides em um comunicado de 3 de setembro. “Soluções alternativas estão sendo agora exploradas pelas empresas privadas.”
A coalizão naval da UE afirmou que permanecerá focada em sua missão mais ampla de garantir a liberdade de navegação e proteger os navios que transitam pelas rotas marítimas do Mar Vermelho.
Os oficiais da Operação Aspides não especificaram quais desafios dificultaram a recuperação do petroleiro danificado.
O Epoch Times entrou em contato com a coalizão naval liderada pela UE para obter mais detalhes, mas não recebeu uma resposta até o momento da publicação.
A Operação Aspides publicou fotos em 2 de setembro indicando que vários incêndios continuavam a queimar no convés principal da embarcação. Esses incêndios podem aumentar os riscos para as equipes de resgate que se aproximam do navio, que transportava cerca de 1 milhão de barris de óleo quando os Houthi atacaram inicialmente em 21 de agosto.
As equipes de resgate também podem estar relutantes em se aventurar dentro do alcance dos mísseis e drones Houthi.
Os Houthi, uma facção predominantemente xiita, mantêm controle de fato sobre grandes áreas do Iêmen com vista para o Mar Vermelho, após anos de combates com o regime iemenita apoiado pelos EUA. Desde outubro de 2023, a facção rebelde voltou sua atenção para o conflito em curso entre Israel e Hamas e tem atacado navios comerciais no Mar Vermelho que afirma estarem ligados a Israel. O governo dos EUA designou os Houthi como um grupo terrorista.
O Comando Central dos EUA relatou que as forças Houthi alvejaram mais dois petroleiros em ataques de drones e mísseis em 2 de setembro: o MV Blue Lagoon I, de bandeira do Panamá, e o MV Amjad, de bandeira saudita.
O General de Brigada Yahya Sare’e, porta-voz militar dos Houthi, assumiu a responsabilidade pelo ataque do grupo ao Blue Lagoon I em um comunicado de 2 de setembro. O representante Houthi não comentou sobre o ataque relatado ao Amjad.