Por EFE
Quito, 7 jul – O vice-presidente do Equador, Otto Sonnenholzner, renunciou nesta terça-feira ao cargo que ocupava há 18 meses, e abriu caminho para a nomeação de um quarto número dois do governo de Lenín Moreno, que será concluído no fim deste ano.
Anteriormente, Jorge Glas e María Alejandra Vicuña também deixaram a administração, após terem sido acusados em casos de corrupção.
O vice-presidente, que é economista e empresário e tem 37 anos, anunciou a renúncia em um pronunciamento, em que agradeceu o presidente pela indicação. Os detalhes sobre os motivos da saída de cena, no entanto, não foram explicados.
“Não é uma decisão fácil. O mais confortável seria ficar, mas jamais atuei pela minha comodidade, por isso, o responsável é sair”, disse Sonnenholzner, que é apontado como candidato nas próximas eleições presidenciais.
Neste ano, o vice-presidente ganhou grande exposição pública, pelo papel nos primeiros momentos da propagação do novo coronavírus no Equador, o que levantou especulações sobre ser o concorrente do atual governo no pleito, o que não foi confirmado.
Na última quinta-feira, no entanto, Sonnenholzner já havia dado a transparecer que participará da corrida eleitoral.