Equador defende na OEA a decisão de Lasso de dissolver Parlamento

Por Agência de Notícias
18/05/2023 00:30 Atualizado: 18/05/2023 00:30

O Equador defendeu nesta quarta-feira (17) perante o conselho permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) a decisão do presidente Guillermo Lasso de decretar a dissolução da Assembleia Nacional e convocar eleições gerais antecipadas.

“Esta é uma decisão democrática, não só porque é constitucional, mas porque devolve ao povo equatoriano o poder de decidir seu futuro nas próximas eleições”, disse o representante suplente do Equador na OEA, Marco Vicente Ponce.

Em uma sessão ordinária em que foram discutidos vários temas do dia, o representante equatoriano pediu a palavra para ler uma declaração da presidência de seu país na qual afirmou que “esta é a melhor decisão possível” e que abre “o caminho para recuperar a esperança, a tranquilidade” e permite ao governo “concentrar todos os seus esforços em atender as necessidades das famílias equatorianas”.

Em mensagem à nação, o conservador Lasso, que enfrenta um processo de julgamento político, decretou nesta quarta-feira a dissolução da Assembleia Nacional, de maioria opositora, e a convocação de eleições gerais antecipadas, de modo que governará por decreto até seu sucessor assumir o cargo.

Lasso anunciou esta dissolução através do mecanismo legal denominado “morte cruzada” devido à “grave comoção interna e política” no país, depois de comparecer na terça-feira perante a Assembleia para fazer sua defesa contra a acusação feita pela oposição por um suposto crime de peculato.

O representante do Equador na OEA, Mauricio Montalvo Samaniego, não participou da sessão de hoje, mas sim seu suplente.

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