Empregos terão “copiloto” de inteligência artificial, diz Microsoft

Por Agência de Notícias
05/05/2023 22:35 Atualizado: 05/05/2023 22:35

O vice-presidente da Microsoft, Jason Wild, disse nesta sexta-feira que em poucos anos um em cada quatro empregos será automatizado e adiantou que na empresa americana está previsto que todos os trabalhos tenham um “copiloto” de inteligência artificial (IA).

Durante sua participação no segundo dia da terceira edição da cúpula sobre tecnologia e inovação Ecosystems2030, realizada pela segunda vez em La Coruña, na Espanha, Wild enfatizou que “a IA é real” e muda, a  partir de agora, as regras do jogo, já que tudo estará relacionado a “interações”.

O executivo também citou Bill Gates, fundador da Microsoft, que defendeu publicamente que com essas mudanças, o diferencial das empresas passará a ser sua capacidade de usar bem a inteligência artificial.

Por isso, segundo ele, a missão da companhia americana é usar todas as ferramentas à sua disposição “para que as pessoas tenham sucesso” e para que os clientes “cresçam”.

Segundo, Wild, “é possível” que a IA substitua empregos, já que “estima-se que um em cada quatro empregos será automatizado”.

“No entanto, o que muitos de nós não vemos, é que nossas habilidades serão amplamente aprimoradas. Na Microsoft, cada trabalho terá um copiloto de IA”, destacou ao público na palestra “Como a Inteligência Artificial humanizará todas as jornadas”.

Wild acrescentou que os resultados empíricos dos últimos avanços, “vão além das expectativas teóricas” e que “foi alcançado um nível incrível no mundo da tecnologia”, que “vai se acelerar cada vez mais”, e descreveu como características da IA ideal, empatia, criatividade e familiaridade, aspectos em que já há um progresso significativo.

“A IA pode nos ajudar a ser mais humanos e a gerar melhores relacionamentos com nossos clientes”, afirmou.

Por outro lado, Wild argumentou que “são as pessoas que precisam tomar as decisões” e  que o importante é chegar “ao mecanismo que nos permita tomar as decisões difíceis” com dados suficientes.

“Tudo é baseado na confiança (…) “Primeiro é preciso saber quais são os dados exatos para obter a resposta à sua pergunta”, concluiu.

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