Por Anastasia Gubin, Epoch Times
O líder da ditadura venezuelana, Nicolás Maduro, disse durante um discurso em 20 de janeiro que o embaixador cubano no país é “praticamente” parte do Conselho de Ministros da Venezuela e deve coordenar cada ministério.
As declarações de Maduro ocorreram diante da delegação castrista na XX Reunião da Comissão Intergovernamental do Acordo Integral de Cooperação Cuba-Venezuela, após a assinatura de um novo acordo.
“Esse relacionamento para a Venezuela, para Cuba, para a Venezuela, sendo muito criativos, não é um relacionamento a ser atendido todos os anos quando a comissão mista é desenvolvida. Este é um relacionamento para ser levado diariamente, permanentemente. Os embaixadores fazem praticamente parte do Conselho de Ministros. O embaixador cubano aqui tem que estar aberto em cada ministério para se coordenar para seguir adiante”, afirmou Maduro.
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Ele também apontou que o acordo entre os países é o “resultado de 20 anos da assinatura do acordo de Hugo Chávez com Fidel Castro”, comemorado em outubro.
Castro visitou a Venezuela quando Chávez conseguiu apoio para realizar uma assembleia constituinte e impor a constituição de 1999 com maior poder ao Executivo.
“Depois dessa grande vitória, a primeira coisa que o comandante-chefe fez foi convidar o comandante Fidel Castro para fazer uma visita de Estado à Venezuela, que resultou nessa integração e união entre os dois países”, acrescentou Maduro.
Segundo o ex-presidente boliviano Jorge Quiroga, que compartilhou um vídeo com parte do discurso de Maduro, o líder da ditadura venezuelana “só formaliza o que todos já sabem: a terra natal de Bolívar é hoje uma colônia castrista”, escreveu ele em sua conta noTiwtter.
“Maduro anuncia que o embaixador cubano cuidará do Conselho de Ministros da Venezuela”, afirmou.
Tareck el Aisami, ministro do regime cubano na área econômica, também indicou na reunião das delegações que a relação entre Cuba e Venezuela “transcende as relações estritamente comerciais”.
“É uma relação de união de dois povos de verdadeira integração”, disse El Aisami.
“Iniciamos o ano 20 da cooperação Cuba-Venezuela e renovamos os procedimentos e mecanismos que representam um relacionamento vertiginoso”, afirmou.