Em mensagem ao Irã, Netanyahu afirma que “a luz vencerá as trevas”

Por Agência de Notícias
28/10/2024 17:01 Atualizado: 28/10/2024 17:01

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta segunda-feira (28), após o ataque a alvos militares iranianos de sábado, que “a luz vencerá as trevas”, em alusão ao chamado Eixo da Resistência liderado pelo Irã e que inclui os terroristas do Hezbollah, houthis, Hamas, entre outros.

“Os ramos do terrorismo na nossa região, que constituem o Eixo do Mal liderado pelo Irã, buscam extinguir a chama do ressurgimento que alimentamos com os esforços de gerações”, disse Netanyahu no Knesset (Parlamento israelense) durante uma homenagem aos mortos em 7 de outubro e ao longo da guerra que continua na Faixa de Gaza.

“A nossa resposta a eles, precisamente neste lugar, é contundente e clara: a luz vencerá as trevas, o bem prevalecerá sobre o mal e a santidade da vida derrotará o culto da morte”, acrescentou Netanyahu na cerimônia, onde esteve acompanhado pela sua esposa Sara e na qual lançou a primeira pedra de um novo monumento às vítimas do conflito.

Além disso, o líder israelense também dirigiu algumas palavras aos familiares dos 97 reféns ainda mantidos em Gaza, em um momento em que as negociações foram retomadas após cinco meses de estagnação, aos quais insistiu que a “vitória” da guerra em Gaza inclui o regresso de todos os raptados.

“Não desistimos da missão da vitória, e um componente central da missão da vitória é a recuperação de todos os nossos sequestrados, todos eles, tanto os vivos como os mortos, para devolvê-los à sua casa em Israel”, ressaltou.

Neste domingo, o principal grupo a favor de um acordo para libertar os reféns de Gaza informou na rede social X que 38 famílias ainda aguardam um acordo, para poderem enterrar os seus entes queridos e celebrar um “enterro digno”.

No mesmo dia, o presidente egípcio, Abdel Fattah al Sisi, anunciou que seu país – um mediador junto com o Catar e os Estados Unidos – tinha proposto a implementação de um cessar-fogo de 48 horas em Gaza, durante o qual o Hamas libertaria quatro reféns israelenses em troca da libertação de um número desconhecido de prisioneiros palestinos.