Por EFE
As Forças Armadas do Irã iniciaram nesta quarta-feira manobras em massa com 150 drones, em meio a acusações dos Estados Unidos de que Teerã está se preparando para entregar centenas de aeronaves não tripuladas à Rússia para sua invasão da Ucrânia.
Os exercícios, que durarão dois dias e nos quais participam Exército, Marinha e a Força Aérea, têm com objetivo testar a “capacidade de destruição” e “pontaria” dos drones, sua “resistência de voo” e seus sistemas de controle, informou a agência de notícias iraniana “Tasnim”.
O primeiro dia dos exercícios se concentrou em operações de reconhecimento, vigilância de fronteiras e detecção de alvos em todo o país, desde o norte iraniano até o Golfo Pérsico.
“Os drones desempenham um papel importante na melhoria da capacidade de combate das Forças Armadas”, disse o almirante Habibollah Sayyari, que lidera o Exército.
Sayyari destacou a “eficácia” desta arma em conflitos recentes, citando como exemplo o confronto entre Armênia e Azerbaijão em 2021 e a invasão russa da Ucrânia.
Precisamente, os Estados Unidos declararam em julho que o Irã está se preparando para entregar centenas de drones à Rússia para Moscou usar em sua ofensiva militar contra a Ucrânia.
Washington também afirmou que uma delegação russa visitou o Irã duas vezes, uma em junho e outra em julho, para ver uma demonstração da operação de drones armados sofisticados.
Em resposta, o Irã alegou que a cooperação tecnológica com a Rússia remonta a antes da guerra na Ucrânia, mas não confirmou o envio de drones.
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