Por Brehnno Galgane, Terça Livre
Nesta segunda-feira (7), após o suposto ato democrático de escolher um representante para o país venezuelano neste último final de semana, o secretário de Estado Mike Pompeo condenou a eleição para o Congresso da Venezuela como “uma farsa política”.
“Em 6 de dezembro, o regime ilegítimo de Maduro na Venezuela encenou uma farsa política que pretendia parecer eleições legislativas. Felizmente, poucos foram enganados”, afirmou Pompeo em um comunicado.
E Pompeo continuou dizendo que “os Estados Unidos, com várias outras democracias ao redor do mundo, condenam essa farsa que falhou em atender a qualquer padrão mínimo de credibilidade.”
“Maduro descaradamente fraudou essas eleições em seu favor por meio da apreensão ilegal de nomes de partidos políticos e logomarcas eleitorais, manipulação do processo por seu conselho eleitoral leal, violência e intimidação, e outras táticas antidemocráticas”, declarou Pompeo.
Pompeo declarou que os Estados Unidos continuariam a reconhecer o presidente interino
Juan Guaidó, ex-presidente da Assembleia Nacional e presidente interino da Venezuela reconhecido pelos Estados Unidos, e a legítima Assembleia Nacional.
“Nem Maduro, nem uma nova Assembleia Nacional eleita de forma fraudulenta representarão a voz legítima do povo venezuelano, que deve ser expressa através de eleições presidenciais livres e justas”, concluiu Pompeo.
Pompeo também escreveu no Twitter que a eleição da Venezuela foi “uma fraude e uma farsa, não uma eleição”.
Venezuela's electoral fraud has already been committed. The results announced by the illegitimate Maduro regime will not reflect the will of the Venezuelan people. What's happening today is a fraud and a sham, not an election.
— Secretary Pompeo (@SecPompeo) December 6, 2020
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