Por Bruna Lima, Terça Livre
Nesta terça-feira (09) o jornal norte-americano, CNBC, divulgou uma declaração onde o CEO do Twitter, Jack Dorsey, admite que o poder da Big Tech é maior que qualquer conta ou tópico.
A declaração foi feita logo após a empresa divulgar seus resultados. Apesar de ter apresentado um ganho, o Twitter supostamente não atendeu as expectativas da Wall Street (mercado financeiro).
Ao comentar o futuro financeiro da Big Tech, Dorsey, em um ‘ato falho’ declarou que a plataforma é “obviamente muito maior do que qualquer tópico ou conta”, em uma clara referência ao banimento permanente do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
“Temos um serviço global. Também não dependemos apenas das notícias e da política que impulsionam o Twitter”, disse.
“É por isso que acredito que ser capaz de acompanhar tópicos e interesses é tão crítico e importante.”
Dorsey ainda esclareceu que 80% da ‘audiência’ da rede social está fora dos Estados Unidos, supostamente por isso, os tópicos de assuntos que os usuários norte-americanos comentassem, não afetariam o poder da Big Tech.
Trump teve seu perfil banido do Twitter no dia 08 de janeiro, após ser acusado de incentivar a violência e a invasão do Capitólio norte-americano, além disso, as grande Big Tech cancelaram outros aliados de Trump por levantarem a hipótese de fraude eleitoral na eleição de 2020.
O perfil do ex-presidente tinha cerca de 88 milhões de seguidores, enquanto o de Joe Biden, o “presidente eleito”, soma somente quase 28 milhões até o momento.
O Terça Livre noticiou no ano passado, que uma pesquisa da empresa Rasmoussen Reports, apontou que cerca de 47% dos eleitores dos EUA acreditavam que havia acontecido fraudes eleitorais, o que aparentemente não importa para o Twitter.
A declaração de Jack Dorsey vem em contraposição de uma das últimas declarações de Donald Trump antes de ser banido da plataforma.
“Os 75 milhões de grandes patriotas americanos que votaram em mim, AMERICA FIRST, e MAKE AMERICA GREAT AGAIN, terão uma VOZ GIGANTE por muito tempo no futuro. Eles não serão desrespeitados ou tratados injustamente de nenhuma forma ou modo”, declarou o ex-presidente no dia 8 de janeiro.
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