Por Emel Akan, The Epoch Times
WASHINGTON – Donald Trump Jr.. disse no dia 1 de agosto que o novo documentário de Dinesh D’Souza, “Death of a Nation”, revela a verdadeira história que não é ensinada nas escolas, motivando as pessoas da direita a dizer: “Basta!”
“Os acadêmicos e a mídia tradicional vendem a mesma falsa narrativa e vêm fazendo isso efetivamente há algum tempo”, disse Trump Jr. na estréia de “Death of a Nation”.
“As pessoas realmente precisam ver isso e perceber isso. Eu acho que [o filme] vai ajudar a motivar as pessoas da direita a dizer: “Basta!”
“Death of a Nation”, programado para ser lançado em todo o país em 3 de agosto, teve sua estréia no E Street Cinema, e os VIPs que participaram da exibição se inspiraram no filme para comentar sobre o estado do país.
Trump Jr., que estava entre os que andaram no tapete vermelho, disse que a coisa mais impressionante sobre o filme é que ele destaca as semelhanças entre a atual plataforma do Partido Democrata e a do partido de Adolph Hitler.
“Você vê a plataforma nazista do início dos anos 1930 e o que foi realmente colocado lá e você olha para ela em comparação com a plataforma do DNC de hoje”, disse Trump Jr. “E você diz: ‘Essas coisas são tão semelhantes que chegam a um ponto realmente assustador’”.
Trump Jr. culpou os acadêmicos e a grande mídia por influenciarem erroneamente a juventude.
“Quando você [assiste] ao filme, você verá que há uma diferença muito distinta e clara entre o que realmente aconteceu e o que está sendo vendido para nossa juventude hoje”, disse ele.
Jerry Falwell Jr. (2º à esquerda) com sua esposa Becki, Donald Trump Jr. e a namorada Kimberly Guilfoyle, e o cineasta Dinesh D’Souza e sua esposa Debbie Fancherat, na estréia de “Death of a Nation” em Washington em 1º de agosto de 2018 (Samira Bouaou / The Epoch Times)
“Provocador”
Nascido na Índia, D’Souza veio para os Estados Unidos como estudante de intercâmbio aos 18 anos. Formou-se no Dartmouth College e trabalhou brevemente na Casa Branca de Reagan como analista político. Ele tem sido autor e palestrante durante a maior parte de sua carreira. Ele também produziu documentários nos últimos anos criticando a esquerda.
“Estamos vivendo um momento surreal na política americana agora”, disse D’Souza aos repórteres.
O filme desafia a noção de que o fascismo e o nazismo são ideologias da “direita”, e não da “esquerda”. Também traça paralelos entre o presidente Donald Trump e o presidente Abraham Lincoln.
Quando perguntado se ele concordava com as alegações de que ele era um “provocador”, ou se sentia culpado de dizer coisas “ultrajantes”, ele disse: “Um pouco”.
“Mas a realidade é que as cartas do racismo e do fascismo não foram jogadas por mim”, disse ele.
“Elas são jogadas pela esquerda contra o Trump. Não só contra o Trump, mas também contra os republicanos, conservadores, patriotas, cristãos. Então, quem inventou a retórica incendiária? Eu não”.
D’Souza disse acreditar que o momento mais chocante do filme é quando um grupo de nazistas veteranos é mostrado sentado ao redor de uma mesa e elaborando as Leis de Nuremberg e usando as leis de Jim Crow elaboradas pelos democratas, que impunham a segregação racial no sul.
Cineasta Dinesh D’Souza na estréia de “Death of a Nation” em Washington, em 01 de agosto de 2018 (Samira Bouaou / The Epoch Times)
“Este é um fato histórico”, disse ele. “E os nazistas veteranos se olham e basicamente dizem uns aos outros: ‘Essas leis democráticas são racistas demais para nós’”.
Em 2014, D’Souza foi condenado por violar as leis de financiamento de campanhas. Em 31 de maio de 2018 ele foi completamente perdoado por Trump.
“Saúdo o perdão”, disse D’Souza. “Porque para mim foi a retificação de uma verdadeira injustiça com relação a uma punição excessiva pelo que fiz”.
D’Souza acredita que sua sentença foi politicamente motivada, já que as acusações se seguiram à divulgação de seu filme de 2013, “2016: Obama’s America”, que criticava o presidente Barack Obama.
O produtor de “Death of a Nation”, Gerald Molen, disse que assumiu o documentário porque admirava D’Souza. Molen é um cineasta premiado com um currículo que inclui “Lista de Schindler”, “Jurassic Park” e “Rain Man”.
“As pessoas só precisam olhar para os fatos e ler sobre a história”, disse ele. “Infelizmente, há muitas crianças na escola que não têm essa oportunidade”. Ele acrescentou que estava preocupado com a crescente polarização no país.
“Nos anos 60 e 70, houve liberais e conservadores, mas nunca houve um diálogo acrimonioso entre os grupos. As pessoas puderam se dar bem, conversar. Isso não é mais o caso.
O secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Ben Carson, estava entre os convidados que compareceram na estréia.
“Minha esperança eterna é que as pessoas reconheçam que nós, o povo americano, não somos inimigos uns dos outros”, disse Carson. “E que devemos deixar de nos permitir sermos manipulados”.
Secretário de Habitação e Desenvolvimento Urbano Ben Carson na estréia de “Death of a Nation” em Washington, em 01 de agosto de 2018 (Samira Bouaou / The Epoch Times)
“Manipulação”
Em “Death of a Nation”, D’Souza investiga a história da escravidão, mostrando que o sistema de “plantação” do antigo Partido Democrata vive de sistemas com alta taxação, dependência do governo e política de identidade.
“A população afro-americana foi abusada pelo Partido Democrata nos últimos 40 anos”, disse Sebastian Gorka, analista militar e de inteligência e ex-vice-assistente do presidente.
“Se você considera uma cidade com problemas sérios como criminalidade, subdesenvolvimento e educação – seja em Detroit, seja em Baltimore -, você descobre que essas cidades são geridas há gerações pelo democrata”.
O filme afirma que o Partido Democrata agora usa os imigrantes da mesma forma que usava afro-americanos.
“Eles estão desesperados por uma nova base de eleitores demográficos”, disse Gorka, acrescentando que os democratas se opõem às exigências de Trump com relação ao título de eleitor como pré-requisito e do muro fronteiriço, porque eles vêem os migrantes ilegais como sua nova base de eleitores.
Gerald Molen, produtor de “Death of a Nation”, em sua estréia em Washington em 1 de agosto de 2018 (Samira Bouaou / The Epoch Times)
O problema é que a maioria dos afro-americanos provavelmente não verá o filme, disse Carol Swain, ex-professora de ciências políticas e direito da Universidade Vanderbilt.
Ela disse que o filme poderia mudar a opinião dos afro-americanos se eles o assistissem em grande número e examinassem a história do Partido Democrata. Ela disse que sacrificou sua própria carreira por uma missão maior: descobrir a verdade e ajudar as pessoas a cavar mais fundo.
Brandon Straka, o fundador do movimento “Walk Away”, elogiou o filme, dizendo que ele é de “abrir os olhos”.
Straka disse que qualquer pessoa que tenha dúvidas sobre o liberalismo e a história do Partido Democrata aprenderia muito com o filme.
O movimento “Walk Away” de Straka incentiva os americanos comuns a fazerem upload de vídeos e fotos de si mesmos explicando por que deixaram o Partido Democrata.
“Muitas pessoas me procuraram e disseram: ‘Acho que estou começando a entender. Acho que estou começando a ver o que você está dizendo”, disse Straka a repórteres na estreia.
“Você sabe que isso acontece aos poucos, e isso é o que aconteceu comigo também. Isso não aconteceu da noite para o dia.”