A Argentina registrou uma dívida externa bruta de US$ 276,2 bilhões no final do segundo trimestre, um aumento de US$ 227 milhões em relação ao trimestre anterior, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais.
De acordo com um relatório do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec), esse aumento se deveu principalmente ao aumento de US$ 4,945 bilhões registrado na dívida do setor de empresas não financeiras, famílias e instituições sem fins lucrativos.
Por outro lado, o governo e o Banco Central registraram uma redução em suas dívidas externas de US$ 3,522 bilhões e US$ 1,073 bilhão, respectivamente.
De acordo com os dados oficiais, o estoque da dívida externa bruta total com títulos de dívida avaliados pelo valor de mercado foi estimado em US$ 229,237 bilhões, após um aumento de US$ 2,827 bilhões em relação ao trimestre anterior.
Em uma base anual, a dívida externa bruta da Argentina está acima dos US$ 274,837 bilhões registrados em 30 de junho de 2022.
A dívida do governo no segundo trimestre, de US$ 142,621 bilhões, era composta por US$ 72,196 bilhões para organizações internacionais, US$ 5,462 bilhões para credores e bancos (incluindo o Clube de Paris) e US$ 64,962 bilhões em títulos de dívida pelo valor nominal, mas com um valor de mercado de US$ 22,264 bilhões, evidenciando a baixa avaliação dos títulos soberanos argentinos.
Enquanto isso, a dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI), com o qual a Argentina assinou um acordo de refinanciamento em março de 2022, totalizou US$ 40,22 bilhões no final do primeiro trimestre, uma redução de US$ 5,821 bilhões em comparação com o primeiro trimestre de 2023.
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