Por Cláudio Humberto, Diário do Poder
Para a ditadura de Cuba, a militância gay é motivo de repressão policial tanto quanto a militância política de opositores. Neste sábado (11), uma marcha em defesa dos direitos LGBT foi violentamente reprimida. A marcha foi realizada em protesto contra a o cancelamento de um desfile “contra a homofobia”, com suposto apoio do governo.
Uma centena de manifestantes foi contida após uma caminhada de pouco mais de 300 metros, aos gritos de “sim, é possível!”, na avenida Paseo del Prado, no centro histórico de Havana. Pelo menos três manifestantes gays foram detidos por policiais que usavam roupas civis, como caracteriza a polícia política da ditadura.
O Cenesex, entidade dirigida por alguém da família Castro, claro, alegou iminente crise econômica, “a pior em décadas”, como razão do cancelamento. A entidade é dirigida por Mariela Castro, filha de Raúl Castro.