Ditadores de Cuba e Venezuela desejam melhoras ao “irmão” presidente Lula

Por Redação Epoch Times Brasil
11/12/2024 14:48 Atualizado: 11/12/2024 15:26

Os ditadores de Venezuela e Cuba, Nicolás Maduro e Miguel Díaz-Canel, enviaram mensagens de apoio a Luiz Inácio Lula da Silva na terça-feira (10), após o presidente brasileiro ser submetido a uma cirurgia de emergência. 

Em uma mensagem no X, Díaz-Canel compartilhou uma foto em que segura as mãos de Lula e desejou uma “rápida recuperação”, chamando-o de “irmão presidente do Brasil”.

Já Maduro utilizou o Instragram para expressar solidariedade e desejou uma rápida recuperação a Lula, compartilhando uma foto ao lado do presidente brasileiro. 

Chamando-o de “irmão”, Maduro afirmou estar acompanhando de perto a situação e desejou que Lula retorne em breve às suas atividades.

“Estou acompanhando de perto os informes que relatam uma evolução positiva da situação médica do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a quem transmito minha plena solidariedade e os melhores desejos de rápida recuperação, para que possa retomar suas atividades plenas à frente da irmã República Federativa do Brasil. Nosso abraço, irmão Lula! Estamos com você”, escreveu Maduro.

Situação do presidente brasileiro

Lula, de 79 anos, foi internado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, após o agravamento de sintomas relacionados a uma queda ocorrida em outubro no Palácio da Alvorada. 

Durante a cirurgia, que teve como objetivo drenar um hematoma intracraniano, os médicos realizaram o procedimento de trepanação, que envolve a perfuração do crânio para acessar a área afetada.

Segundo os boletins médicos, o estado de saúde de Lula é estável, e ele está consciente, sem apresentar sequelas neurológicas. A cirurgia, que durou cerca de duas horas, foi considerada bem-sucedida. 

A internação ocorreu após a intensificação das dores de cabeça originadas pela queda, quando o presidente precisou de cinco pontos na nuca.

A previsão é de que o presidente continue hospitalizado até, no mínimo, segunda-feira (16), sob vigilância médica constante.