A coalizão de direita formada pelos partidos Irmãos de Itália (FdI), Liga e Força Itália (FI) venceu as eleições gerais italianas, realizadas neste domingo, com cerca de 41% dos votos, de acordo com a primeira projeção divulgada pela rede de televisão pública “RAI”.
Liderado por Giorgia Meloni, que pode se tornar a primeira mulher a governar a Itália, o FdL será o partido com mais votos (24,6%), de acordo com as projeções, baseadas em 10% dos votos apurados após o fechamento das seções eleitorais.
Em relação à outras legendas da coalizão, a projeção da RAI mostra a Liga com 8,5% dos votos, e o Força Itália com 8%.
Já o Partido Democrático (PD), de Enrico Letta, ficaria com 19,4%, abaixo dos 20% esperados, e o Movimento 5 Estrelas (M5S) se tornaria o terceiro maior partido no Parlamento, com 16,5%.
A projeção confirma o que já tinha sido indicado pelas pesquisas de boca de urna liberadas no encerramento da votação, às 23h (horário local; 18h de Brasília), segundo as quais a direita conseguiria a maioria absoluta em ambas as casas parlamentares.
Na Câmara, a direita deve ficar com entre 227 e 257 cadeiras, enquanto no Senado a projeção é de 111 a 131. Desta forma, a coalizão chegaria muito perto das maiorias de dois terços necessárias para aprovar projetos nas duas Casas sem depender de apoio de outras legendas em votações – elas são de 267 e 134 assentos, respectivamente.
“Com estes números, podemos governar”, disse o deputado Fabio Rampelli no hotel Parco dei Principi, onde o Irmãos de Itália e a liderança da coalizão se concentraram em Roma.
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