Por Yeny Sora Robles
A parlamentar venezuelana María Alejandra Díaz compartilhou esta semana um remédio caseiro supostamente eficaz para combater o novo coronavírus que causa a doença conhecida como COVID-19.
María Alejandra Díaz, vice-presidente da Comissão de Justiça da Assembleia Constituinte da Venezuela, compartilhou com seus seguidores em seu Twitter uma série de mensagens que revelam um remédio caseiro da medicina ancestral que supostamente acabaria com a doença no paciente.
Citando o Dr. Sirio Quintero, Díaz disse: “O coronavírus é um agente neurotóxico que emite 17Hz, causando anormalidades neuronais. O uso da frequência harmônica em 17Hz desativa o VOC, as frequências dos ingredientes do remédio: Ginger 41 Hz, Malojillo 51 Hz, pimenta preta 41 Hz, limão 91 Hz, mel 59 Hz”.
“A combinação desses ingredientes cria um campo de força eletrostático de 77 Hz, que cancela a frequência de DNA doente de 77 Hz, restaurando a frequência normal de DNA saudável em 75 Hz do ser humano. Um exemplo de nanotecnologia integrada à medicina ancestral”, disse Díaz em outro tweet.
A afirmação da deputada criou reações diferentes, entre elogios e críticas.
“Certifico o que você diz, conheço o Dr. Sirio Quintero e essa receita é um produto de sua pesquisa com plantas e suas frequências”, disse um de seus seguidores.
“E em quais pacientes com coronavírus você tentou?”
Até o momento, na Venezuela, não há casos relatados de possível infecção pelo vírus. Na quinta-feira, o presidente Nicolás Maduro, durante um ato administrativo emitido pela rede nacional de rádio e televisão, informou que “a comissão presidencial foi instalada para tratar da questão do coronavírus e eu coloquei a vice-presidente executiva Delsy Rodríguez no comando dessa comissão”.
O presidente também garantiu que o país tem insumos e reagentes necessários para solucionar uma possível propagação de vírus.
Sob o regime de Nicolás Maduro, a moeda venezuelana, o Bolívar, perdeu 99% de seu valor e é considerada sem valor. A medicina é extremamente escassa, a mortalidade infantil disparou, e algumas estimativas a partir de 2018 indicaram que apenas 55% dos cidadãos venezuelanos faziam três refeições por dia.
Por sua vez, o ministro da Saúde da Venezuela, Carlos Alvarado, durante uma entrevista no programa nacional de televisão Café da Manhã, anunciou que estão sendo feitos controles em 5 aeroportos internacionais, portos marítimos e passagens de fronteira, além de monitorar os passageiros que chegam da China e de todos os países onde foram infectados com o COVID-19.
“Estamos preparados, ainda temos que trabalhar, estamos trabalhando para fortalecer, especialmente a questão da terapia intensiva, que é uma das questões em que os casos mais complicados que poderiam ser apresentados chegariam, estamos fazendo esforços lá”, afirmou o ministro.
Em 26 de fevereiro, o primeiro caso de coronavírus foi confirmado na América Latina no Brasil, em São Paulo, seguido por três casos confirmados no México, no norte de Sinaloa e na capital do país e um recentemente confirmado no Equador.
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