Cuba manifestou na noite de terça-feira seu apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva após Israel tê-lo declarado como “persona non grata” por comparar a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza com o Holocausto.
“Toda nossa solidariedade vai para o nosso querido irmão Lula, presidente do Brasil, declarado persona non grata em Israel pela sua denúncia sincera do extermínio da população palestina em Gaza”, escreveu o ditador cubano Miguel Díaz-Canel na rede social X.
“Aplaudimos e admiramos sua bravura. Estará sempre do lado certo da história”, acrescentou o presidente da ilha na sua mensagem.
O chanceler cubano, Bruno Rodríguez, também declarou seu apoio e solidariedade a Lula “na incansável denúncia do genocídio, extermínio e apartheid sofrido pelo povo palestino em Gaza pelas mãos das forças israelenses”.
Ontem mais cedo, o ministro das Relações Exteriores israelense, Israel Katz, exigiu que Lula pedisse desculpas a “milhões de judeus em todo o mundo” por ousar comparar a guerra na Faixa de Gaza com o Holocausto.
Antes, na segunda-feira, havia convocado o embaixador brasileiro em Jerusalém, Frederico Meyer, para informá-lo de que o governo de Israel decidiu declarar Lula “persona non grata” até que se retratasse e pedisse perdão.