Cuba defenderá na Cúpula do BRICS uma coordenação “efetiva” entre as economias emergentes do bloco (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e o Grupo dos 77 mais China (G77+China), organização presidida por Havana este ano.
O regime cubano antecipou nesta terça-feira seus objetivos na cúpula do BRICS, que começou hoje em Joanesburgo (África do Sul) e da qual participará pela primeira vez o ditador de Cuba, Miguel Díaz-Canel.
Em declarações à assessoria de imprensa da presidência, o diretor-geral de Assuntos Multilaterais e Direito Internacional da chancelaria cubana, Rodolfo Benítez, definiu essa coordenação como “uma via para promover a defesa das reivindicações legítimas das nações do Sul”.
“Vamos enfatizar a necessidade de uma ordem monetária internacional mais estável, previsível e diversificada”, acrescentou Benítez.
Na qualidade de presidente pro tempore do G77+China, Díaz-Canel participará nesta quarta-feira dos Diálogos BRICS Plus, encontro que visa “criar um canal de comunicação e intercâmbio direto entre os membros do BRICS e os países em desenvolvimento com posições afins”, segundo o diplomata cubano.
O ditador cubano também deve participar do Diálogo de Líderes Amigos dos BRICS, segundo a organização do evento.
Entre os temas de debate desta cúpula está a possível expansão do bloco para outros países. Cerca de 20 nações solicitaram a adesão e cerca de 50 líderes mundiais confirmaram que participarão da reunião na África do Sul.
O bloco representa atualmente mais de 42% da população mundial e 30% do território do planeta, além de 23% do Produto Interno Bruto (PIB) e 18% do comércio global.
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