Por Leonardo Trielli, Senso Incomum
O governo britânico anunciou em 31/10 que o Reino Unido entraria novamente em lockdown, no dia 5/11, como medida de controle da peste chinesa. A restrição proibiu o culto comunitário e as igrejas só podem abrir para “orações privadas”.
Por este motivo, as igrejas nas ilhas Britânicas estão voltando a oferecer cultos clandestinos, lembrando os tempos da era elisabetana de perseguição ao catolicismo, informa o site LifeSiteNews.
Falando ao The Observer, sob condição de anonimato, um pastor cristão observou que ele e sua comunidade continuaram suas cerimônias dominicais durante o atual bloqueio.
“Temos realizado serviços clandestinos desde o início deste bloqueio. É estranho para nós agirmos dessa maneira. As pessoas disseram que se parece mais com uma igreja subterrânea na China”.
“O fato de termos de nos esconder para adorar a Deus, com medo de um processo criminal, é alarmante. Mas fazemos o que temos que fazer.”
Já durante o primeiro fim de semana das novas restrições, a polícia entrou em pelo menos uma igreja católica na Inglaterra sob a suspeita de que uma suposta transgressão estava ocorrendo, segundo o LifeSiteNews.
Em 15 de novembro, a polícia interrompeu um culto no norte de Londres, realizado pelo pastor evangélico Regan King, afirmando que o evento era uma violação da lei.
Mais de 120 líderes religiosos de toda a Inglaterra e País de Gales contestaram legalmente a proibição atual do governo de cerimônias religiosas públicas.
Andrea Williams, CEO da Christian Concern, disse ao Observer: “Nunca pensei que diria isso na Grã-Bretanha, mas as igrejas estão se escondendo”.
No País de Gales, que fechou igrejas para frequência pública, os membros da Igreja da Comunidade New Hope em Cardiff continuaram a se reunir para orar. O resultado foi que a polícia galesa chegou em uma van de choque e mandou para casa as 30 pessoas ali reunidas.
O reverendo desta paróquia, Wade Mclennan, disse à BBC que outras igrejas em todo o País de Gales também estavam ignorando a proibição.
Enquanto isso, na Irlanda, o padre P.J. Hughes rejeitou a proibição inconstitucional da missa pública e silenciosamente continuou a celebrar a missa, sem afastar os paroquianos que compareciam à igreja.
Em resposta, a polícia chegou ao templo, mandou as pessoas embora e avisou que Hughes seria processado “por violar as regras da Covid”.
O governo irlandês proíbe expressamente as reuniões por “razões religiosas ou outras” e ameaça os padres com uma multa de € 2.500 e/ou seis meses de prisão caso tentem celebrar missa pública.
Dois outros padres católicos, na parte sudoeste do país, enfrentaram uma atitude semelhante da polícia quando tentaram continuar um culto de forma clandestina. Depois de ser contatado várias vezes pela polícia, um dos padres foi advertido de que se continuasse a oferecer missas públicas, a polícia “aplicaria todos os rigores da lei”.
Apesar da proibição, no domingo passado, 22, vários padres em toda a Irlanda desafiaram a lei e celebraram a missa publicamente. No total, dezenas de padres em 11 condados ofereceram missas publicamente – as primeiras missas públicas desde que o governo irlandês fechou as igrejas em 4 de outubro.
Os governos do ocidente vêm usando argumentos “científicos” questionáveis para manter a população em prisão domiciliar e proibi-la de praticar a sua fé. Os meios de comunicação e as Big Tech tem feito de tudo para censurar a divergência. O LifeSiteNews foi uma das vítimas da censura: tomou uma suspensão de uma semana do Youtube, por conta de um vídeo que mostrava uma entrevista com um médico canadense refutando o discurso dos “adoradores” da peste chinesa.
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