Por Bruna de Piero, Terça Livre
A Suprema Corte americana marcou para o dia 19 de fevereiro a análise das denúncias de fraude eleitoral movidas pela campanha de Donald Trump e pelos advogados Lin Wood e Sidney Powell. A decisão foi divulgada na última sexta-feira (5).
A lista de casos na pauta da Suprema Corte inclui a denúncia de Sidney Powell sobre o Michigan (veja aqui), o processo da campanha de Trump na Pensilvânia (veja aqui) e o processo de Wisconsin (veja aqui).
Também aparecem na lista o processo da Pensilvânia movido pelo Republicano Mike Kelly (veja aqui) e o caso de Lin Wood na Geórgia (veja aqui).
Todos os casos alegam alguma forma de conduta ilegal que podem ter afetado o resultado das eleições do ano passado.
A Suprema Corte recusou a acelerar a análise dos casos, conforme solicitado nas respectivas petições apresentadas antes da posse do presidente Joe Biden em 20 de janeiro.
Em dezembro, rejeitou uma ação movida pelo procurador-geral republicano do Texas que buscava cancelar a certificação dos resultados eleitorais em quatro estados.
Se na conferência de 19 de fevereiro a Suprema Corte decidir abrir qualquer uma das ações eleitorais, provavelmente elas não serão ouvidas até outubro.
Em um relatório abrangente sobre a integridade da eleição de 2020, o conselheiro de Trump, Peter Navarro, concluiu que as alegações de irregularidades em torno da votação nos principais estados do campo de batalha eram sérias o suficiente para justificar uma investigação urgente e substanciais o suficiente para potencialmente anular os resultados.
“Se essas irregularidades eleitorais não forem totalmente investigadas antes do Dia da Posse e, portanto, efetivamente permitidas, esta nação corre o risco muito real de nunca mais poder ter uma eleição presidencial justa novamente”, alertou Navarro em seu relatório
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