A Coreia do Sul e os Estados Unidos realizaram ontem (16) manobras navais de grande escala na península coreana, em meio à crescente tensão entre Washington e Pyongyang, informou a agência de notícias Yonhap.
Os exercícios navais estão sendo realizados no Mar Amarelo e no Mar do Japão e se estenderão até sexta-feira desta semana. Na região estão o porta-aviões de propulsão nuclear USS Ronald Reagan e dois destróieres da classe Arleigh Burke, o USS Stethem e o USS Mustin.
Uma unidade das forças especiais do Pentágono encarregada das operações de “decapitação” também está a bordo de um submarino nuclear do grupo, disse uma fonte da defesa à agência de notícias sul-coreana.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos enviou também uma aeronave pertencente ao Sistema de Radar Conjunto de Vigilância e Ataque (JSTARS, da sigla em inglês) para monitorar possíveis movimentações marítimas e terrestres da Coreia do Norte.
Conforme indicado pela frota, as chamadas Operações Especiais de Contra-ataque Marítimo (MSCOFEX, da sigla em inglês) destinam-se a promover “comunicações, interoperabilidade e colaboração na área de operações da 7ª Frota dos Estados Unidos.”
Os exercícios militares entre os dois países estão sendo realizados em um dos momentos de maior tensão na península coreana devido às ameaças de Pyongyang de atacar tanto o território norte-americano quanto os países aliados da região, como a Coreia do Sul e o Japão.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, condenou fortemente os testes de mísseis do regime comunista e advertiu Kim Jong-un de que “apenas uma coisa” acabará com o conflito, embora o presidente não tenha explicado claramente a que se referia.
Enquanto os aliados permanecem atentos aos movimentos do exército norte-coreano, Trump e o presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-In, realizarão uma cúpula bilateral no próximo dia 7 de novembro como parte da visita dos Estados Unidos à Ásia.
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