A Coreia do Norte poderia ter executado um oficial militar responsável pela construção de instalações nucleares como punição pelo atraso de um teste de armas e o colapso de um túnel subterrâneo em Punggye-ri, no Nordeste do país, informou o jornal japonês Asahi em 19 de dezembro.
A mídia japonesa citou uma fonte anônima dizendo que o sexto teste nuclear norte-coreano estava originalmente agendado para a primavera, mas foi adiado para setembro devido a um atraso na construção do túnel.
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De acordo com o jornal Korea Times, o oficial alegadamente executado era o chefe da Oficina de Orientação da Unidade de Treinamento da Coreia do Norte, que era responsável pela construção de importantes instalações militares, como o túnel de Punggye-ri e o local de lançamento de mísseis de Dongchang-ri.
Esta seria a segunda execução de um militar-chave em menos de uma semana. Dias atrás, em 14 de dezembro, foi relatado que outro colaborador importante do ditador norte-coreano Kim Jong-un, considerado o “segundo homem mais poderoso da Coreia do Norte”, desapareceu da vida pública, provocando especulações de que ele também poderia ter sido executado.
Se de fato Hwang Pyong-so foi removido do Partido Comunista Coreano, isso “significaria o fim de sua carreira política e provavelmente de sua vida”, escreve o jornal sul-coreano JoongAng Ilbo. “Não se sabe se ele ainda está vivo ou não.”
Seu substituto, Kim Won-hong, também foi preso pelo mesmo delito.
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