Por Agência EFE
A Coreia do Norte criticou o G7 neste sábado (02/07), especialmente os Estados Unidos, por incluir críticas a seus programas armamentistas em sua última declaração, e garantiu que continuará fortalecendo suas capacidades de autodefesa.
Durante sua cúpula em Elmau, na Alemanha, no início desta semana, o G7 (composto por EUA, Canadá, Japão, França, Itália e Alemanha) pediu a Pyongyang que abandone seus programas de mísseis e nuclear “de forma completa, verificável e irreversível”.
Em um comunicado publicado neste sábado pela agência estatal “KCNA” e assinado pelo diretor-geral do departamento de organizações internacionais do Ministério das Relações Exteriores, Jo Chol-su, a Coreia do Norte qualificou o G7 como “um grupo de nobres” que busca recuperar sua antiga posição para não “afundar”, e perdeu legitimidade para “ensinar” ou “admoestar” outros países.
“Nosso caminho para fortalecer a capacidade de autodefesa militar é um exercício razoável e legítimo do direito de autodefesa para defender os direitos e interesses de nosso Estado da ameaça dos Estados Unidos, a maior potência nuclear do mundo e destruidora da paz e da segurança mundial”, ressaltou o texto.
Pyongyang assinalou ainda que Washington desenvolveu, implantou e vendeu “massivamente” armas para agressão, continua a proliferar tecnologia nuclear, contribuiu para o “assassinato” de outros Estados soberanos e continua a “incitar confrontos e conflitos entre outros países”.
“O G7 não está qualificado para se comportar como ‘defensor da ordem internacional’ e ‘guardião dos direitos humanos'”, criticou Jo, que disse que “ninguém tem o direito de culpar” a Coreia do Norte por refinar seu arsenal nesse contexto.
A autoridade norte-coreana garantiu ainda que Pyongyang não recuará em seu desenvolvimento defensivo e defenderá “a dignidade e os direitos” de sua soberania “independentemente das palavras dos outros”.
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