Por Agência EFE
O assessor especial do presidente norte-americano Joe Biden para a América Latina, Juan González, rejeitou no sábado as reclamações de Nicolás Maduro sobre um suposto plano de assassinato e esclareceu que o objetivo de Washington é apoiar negociações com vistas a eleições “livres e justas” naquele país .
“Negativo. O grande plano é apoiar negociações que resultem em eleições livres e justas ”, destacou González em sua conta no Twitter.
O funcionário, que também é diretor para o Hemisfério Ocidental do Conselho de Segurança Nacional, anexou um vídeo com as declarações de Maduro.
Maduro afirmou na sexta-feira que o chefe do Comando Sul dos Estados Unidos, almirante Craig Faller, e o diretor da Agência Central de Inteligência (CIA), William J. Burns, têm um plano para assassiná-lo.
“Nossas fontes na Colômbia nos asseguram, e são confiáveis, que (Faller e Burns) vieram para tentar (in) um plano contra minha vida e contra a vida de importantes líderes políticos e militares da Venezuela”, disse Maduro durante um ato de promoção de oficiais das Forças Armadas transmitido pelo canal estatal Venezolana de Televisión (VTV).
De acordo com Maduro, Faller e Burns visitaram recentemente a Colômbia e o Brasil “para finalizar os preparativos para chegar a um plano mais uma vez violento”.
Além disso, ele questionou se o presidente dos EUA “autorizou o plano” para assassiná-lo “e importantes líderes políticos e militares da Venezuela.”
Por fim, Maduro considerou que o ato com os militares foi “o palco para lhes contar” essa denúncia.
O chefe do Comando Sul chegou à Colômbia em 20 de junho, conforme publicado pelas Forças Militares colombianas no Twitter, “para fortalecer o trabalho multilateral no âmbito da cooperação internacional”.
No dia 21, as Forças Armadas informaram, na mesma rede social, que Faller visitou, junto com o Vice-Ministro de Defesa para Estratégia e Planejamento da Colômbia, Jairo García, o município de Puerto Carreño na fronteira com a Venezuela, para “verificar capacidades na luta contra as ameaças transnacionais no âmbito da cooperação binacional ”.
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