Autoridades colombianas prenderam 22 pessoas e resgataram seis menores de idade que tinham sido recrutados por dissidências das FARC em operações no departamento de Nariño, na fronteira com o Equador, informaram forças militares nesta sexta-feira.
Durante combates contra a Coluna Móvel Urías Rondón, que pertence a dissidências das FARC agrupadas no Estado-Maior Central, comandado por “Iván Mordisco”, no povoado de Guayacana – zona rural do município de Tumaco -, a Força-Tarefa Conjunta de Estabilização e Consolidação Hércules prendeu nove pessoas e recuperou um menor.
Em comunicado, as forças militares detalharam que foi apreendido “material de guerra abundante” durante a operação.
Entre os detidos estão os pseudônimos “Ocho Mil” e “Madeo”, supostos chefes das redes de apoio a dissidências das FARC e acusados de “ataques contra a população civil e forças de segurança, bloqueios ilegais de estradas, assassinatos, sequestros e extorsões”.
Em outra operação realizada no município de El Charco, unidades do Comando Operacional Pégaso e da Brigada de Infantaria da Marinha N.º 4 confrontaram os dissidentes do Bloco Alfonso Cano Ocidental, operação na qual foi preso o indivíduo conhecido como “Titi”.
“Este sujeito era quem, supostamente, semeava o terror na região. Junto a ele, também foram detidos 12 indivíduos, um deles ferido durante o combate. Mas, graças à reação imediata dos enfermeiros militares, foram oferecidos primeiros-socorros, enquanto era transferido ao distrito de Tumaco, onde uma equipe médica o aguardava”, informaram as autoridades.
Outros cinco menores de idade foram recuperados e colocados sob os cuidados da Polícia da Infância e da Adolescência. Foram apreendidos oito fuzis, uma escopeta, três submetralhadoras, cinco pistolas, dois revólveres, duas granadas de mão, munições, equipamento de comunicação e vestuário para uso privado das forças militares.
O departamento de Nariño vive uma situação de violência resultante da presença de dissidências das FARC, grupos de tráfico de drogas e do Exército de Libertação Nacional (ELN), além das constantes denúncias da comunidade sobre corrupção por parte de funcionários públicos.
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