Por Janita Kan, Epoch Times
Patrick Moore, co-fundador do Greenpeace que deixou o maior grupo ambientalista do mundo, criticou no fim de semana a deputada Alexandria Ocasio-Cortez (D-N.Y.) devido a suas políticas radicais, chamando a democrata socialista de “pomposa e pequena imbecil”.
Moore, que é assessor político e escritor, argumentou em uma série de posts nas redes sociais que Ocasio-Cortez não se deu conta do impacto que a implementação de seu Novo Acordo Verde (GND, na sigla em inglês) teria sobre o mundo, acrescentando que suas propostas extremistas “causariam mortes em massa”.
@AOC
Pompous little twit. You don’t have a plan to grow food for 8 billion people without fossil fuels, or get food into the cities. Horses? If fossil fuels were banned every tree in the world would be cut down for fuel for cooking and heating. You would bring about mass death.— Patrick Moore (@EcoSenseNow) March 3, 2019
This is a key point, unintended consequences of rash actions based on flawed analysis. @AOC probably never thought about basic food production as it is always there for her in the supermarket. She didn't know she was prescribing mass death but at least now she has been advised. https://t.co/POFwUWm9mN
— Patrick Moore (@EcoSenseNow) March 3, 2019
“O problema com @AOC (Alexandria Ocasio-Cortez) é que ela não sabe se tem ideia ou não do que está falando”, escreveu em outro post. “Isso torna mais difícil pensar com clareza.”
Os comentários de Moore foram feitos em reação a um tuíte de Ocasio-Cortez de 2 de março, no qual ele a chamou de “hipócrita vulgar” por sua escolha de transporte.
Em um tuíte, Ocasio-Cortez defendeu seu uso de aviões com ar-condicionado depois que uma reportagem do New York Post revelou que ela costumava usar “carros que consomem muito combustível” em vez do metrô perto de seu escritório de campanha.
“Eu também voo [de avião] e uso ar condicionado. Viver no mundo como ele é, não é um argumento contra trabalhar por um futuro melhor”, disse Ocasio-Cortez.
I also fly ✈️ & use A/C
Living in the world as it is isn’t an argument against working towards a better future.
The Green New Deal is about putting a LOT of people to work in developing new technologies, building new infrastructure, and getting us to 100% renewable energy. https://t.co/DZGE1WwLbn
— Alexandria Ocasio-Cortez (@AOC) March 3, 2019
Em sua resposta à congressista, Moore argumentou: “O ‘mundo como ele é’ possui a opção de pegar o metrô em vez de um táxi, usar o transporte ferroviário em vez de um avião, opção de abrir janelas em vez de ligar o ar condicionado. Você é um hipócrita vulgar como qualquer outro. E você tem experiência ZERO em qualquer uma das coisas que você diz que sabe. ”
The "world as it is" has the option of taking the subway rather than a taxi. option of Amtrak rather than plane, option of opening windows rather than A/C. You're just a garden-variety hypocrite like the others. And you have ZERO expertise at any of the things you pretend to know
— Patrick Moore (@EcoSenseNow) March 3, 2019
Em outro tuíte de 3 de março, Moore também ponderou sobre os comentários de Ocasio-Cortez, que comparou a mudança climática com a Segunda Guerra Mundial.
“Não é @AOC um pouco jovem para falar sobre a Segunda Guerra Mundial? Essa guerra foi um inferno e mais de 60 milhões de pessoas morreram. O seu @GND é que seria pior que a Segunda Guerra Mundial. Imaginem que não há combustível para os automóveis, caminhões, tratores, colheitadeiras, usinas elétricas, navios, aviões, etc. O transporte de pessoas e bens seria paralisado”, disse Moore.
Isn't @AOC a bit young to talk about WW2? It was Hell & more than 60 million died. It's her @GND that would be worse than WW2. Imagine no fuel for cars, trucks, tractors, combines, harvesters, power-plants, ships, aircraft, etc. Transport of people & goods would grind to a halt. https://t.co/nXhdlK4Tsa
— Patrick Moore (@EcoSenseNow) March 4, 2019
Moore, que já foi diretor do Greenpeace Internacional, deixou a organização em 1986, quando “ela se tornou uma organização extremista e com agendas politicamente motivadas”, disse ele em 2008. Mais tarde, escreveu o livro “Confissões de um desertor do Greenpeace: A fabricação de um ambientalista sensato”, que detalha seus “15 anos com o Greenpeace e descreve sua visão de um futuro sustentável”.
Atualmente, ele é consultor político no Instituto Heartland, um centro de estudos sobre o livre mercado.