A China anunciou nesta segunda-feira (10) que “completou com êxito” as manobras militares em torno de Taiwan, iniciadas no sábado, em resposta à reunião da última quarta-feira na Califórnia entre a presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy.
O Teatro de Operações do Leste do Exército Chinês informou em sua conta na rede social Wechat que “testou conscientemente em condições reais de combate” suas tropas, que realizaram “várias tarefas de preparação para o combate”.
“As tropas estão prontas para lutar a qualquer momento”, disse o porta-voz Shi Yi, acrescentando que as forças estão preparadas para “esmagar resolutamente qualquer forma de separatismo e tentativas de interferência estrangeira”.
As manobras, programadas até hoje, centraram-se nesta segunda-feira em simular um “bloqueio marítimo” à ilha, informou o Ministério da Defesa chinês em seu site.
Numerosos contratorpedeiros e fragatas realizaram missões de patrulha e simulações de combate e ensaiaram ataques a embarcações hostis em fuga, segundo informou a emissora estatal “CCTV”.
Por sua parte, o Ministério das Relações Exteriores de Taiwan condenou hoje “energicamente” as ações da China, que descreveu como “provocativas”.
Pequim considera Taiwan uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá em 1949, depois de perder a guerra civil para o exército comunista.
No entanto, Taiwan nunca foi controlada pelo Partido Comunista Chinês (PCCh). A nação insular é autogovernada desde 1949 e possui um próspero governo democrático e economia de mercado.
Os Estados Unidos reconhecem diplomaticamente, mas não endossam as reivindicações da China e mantêm laços legais com Taiwan, garantindo que fornecerá as armas necessárias para a defesa da ilha.
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