O chefe do grupo de mercenários Wagner, Yevgeny Prigozhin, respondeu neste sábado ao líder da Rússia, Vladimir Putin, que os seus homens não são traidores e não se vão entregar às autoridades.
“Quanto à questão da traição, o presidente está profundamente enganado. Nós somos patriotas. Combatemos, combatemos e ninguém pensa em se entregar a pedido do presidente, do Serviço Federal de Segurança (FSB) ou de quem quer que seja”, afirmou Prigozhin em novo áudio publicado no seu canal Telegram.
Segundo o chefe dos mercenários, ele e os seus homens não querem que “o país continue vivendo na corrupção, na mentira e na burocracia”.
“Quando combatemos na África, eles não disseram que precisávamos da África e depois a abandonaram porque roubaram todo o dinheiro da ajuda”, declarou.
Quando a invasão à Ucrânia começou, os integrantes do Grupo Wagner foram ao combate, “mas as munições, as armas e todo o dinheiro destinado também foram roubados”.
“Em troca, os funcionários poupam para seu benefício, para o caso que ocorreu hoje, quando alguém avança para Moscou. Agora não estão poupando nada: estão atacando colunas pacíficas com aviões e helicópteros”, denunciou.
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