O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, reuniu-se com o representante equivalente palestino, Riyad al Maliki, que chegou a Pequim, nesta segunda-feira (20), como parte de uma delegação de chanceleres de países árabes e islâmicos.
A reunião também contou com a presença dos ministros das Relações Exteriores de Arábia Saudita, Egito, Indonésia e Jordânia.
O chanceler chinês reafirmou a posição de seu país em relação a guerra entre Israel e Hamas – a de que busca a “restauração da paz” e a “implementação da solução de dois Estados” em relação a Israel.
“A China sempre estará do lado da causa justa dos direitos legítimos”, disse Wang no início da reunião, realizada na Casa de Convidados de Estado de Diaoyutai.
Wang também pediu à comunidade internacional que tome “medidas efetivas” para impedir que a guerra “continue” e garantiu que vai “puxar os fios” em todo o mundo para continuar a “participar de conversas de paz com várias partes interessadas”.
Por sua vez, Maliki agradeceu ao chanceler chinês por tê-lo convidado para uma reunião que, segundo ele, foi “em nome do mundo árabe e islâmico pelos crimes cometidos por Israel em Gaza”.
“Para Israel, esta é a última guerra para acabar com as guerras (…) Eles querem eliminar todos os palestinos”, alegou o ministro palestino.
O ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Faisal bin Farhan, pediu “um cessar-fogo imediato” e considerou a China “corresponsável” por uma possível redução da escalada.
No final de outubro, o ministro chinês pediu uma solução pacífica para o conflito palestino-israelense e expressou, em uma conversa telefônica com Maliki, sua “profunda solidariedade” em relação ao povo de Gaza.
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