Pelo menos 600 funcionários do Google assinaram um manifesto se opondo ao decreto de vacinação contra a COVID-19 da empresa, que é supostamente aplicável a todos os 150.000 funcionários, em escritórios ou remotos, de acordo com os requisitos estabelecidos pela Casa Branca.
A administração Biden definiu um prazo até 4 de janeiro para que todos os funcionários no país que trabalham para empresas com mais de 100 funcionários estejam totalmente vacinados ou sejam testados regularmente para a COVID-19. Em resposta, o Google pediu aos funcionários que enviassem seu status de vacinação para a equipe de “saúde e segurança ambiental” do Google, até 3 de dezembro. Muitos trabalhadores estão voltando para seus escritórios após o alívio das restrições vindas da pandemia.
O manifesto pede à administração que crie um novo decreto que “inclua todos os Googlers” e solicita aos colegas de trabalho que “se oponham à exigência por uma questão de princípio”.
“Eu acredito que o Decreto da Vacina de Sundar é profundamente falho”, os autores do manifesto relataram à CNBC. “Os Googlers podem nunca se sentir confortáveis para expressar seus verdadeiros sentimentos sobre a política de saúde da empresa e outros tópicos sensíveis não relacionados. Isso resulta em uma perspectiva silenciada e expõe a ‘câmara de eco’ ideológica interna que pessoas de dentro e de fora do Google observam há anos”.
Com relação à atualização dos detalhes quanto à vacinação de funcionários individuais, o documento afirma: “Não acredito que o Google deva ter acesso ao histórico médico e de saúde dos Googlers e o status de vacinação não é exceção”.
O Google manteve sua postura e declarou que todos os funcionários que trabalham com contratos públicos, trabalhem no escritório ou não, devem ser vacinados.
“Como declaramos a todos os nossos funcionários e ao autor deste documento, nossos requisitos de vacinação são uma das formas mais importantes de manter nossa força de trabalho segura e nossos serviços funcionando. Apoiamos firmemente nossa política de vacinação”, afirmou um porta-voz do Google à CNBC.
Os autores do manifesto classificaram a liderança do Google como “coerciva” e também enviaram uma carta aberta à diretora da saúde do Google, Karen DeSalvo, escrevendo que as “implicações seriam assustadoras” para as empresas ao redor do mundo se um líder de mercado como o Google implementar a obrigatoriedade pela vacinação.
“Isso normaliza a obrigatoriedade de intervenção médica não apenas para a vacinação contra a COVID-19, mas para vacinas futuras e possivelmente até intervenções não vacinais por extensão”, afirma o documento. “Isso justifica o princípio de divisão e tratamento desigual dos Googlers com base em suas crenças e decisões pessoais”.
A oposição dos trabalhadores chega em um momento em que o Google está competindo para entrar no setor de saúde entre seus outros empreendimentos.
Com base nos dados do CDC, 82,2 por cento de todos os adultos americanos foram pelo menos parcialmente vacinados contra a COVID-19.
Os representantes do Google não responderam imediatamente ao pedido por comentários do Epoch Times.
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