Por Agência EFE
O cemitério muçulmano de Viena se negou a receber o corpo do terrorista jihadista que no dia 2 de novembro matou quatro pessoas e deixou 22 feridas antes de ser abatido pela polícia.
“Alá acertará as contas com ele, mas sentimos que tínhamos que fazer algo”, declarou ao jornal “Kurier” Ali Ibrahim, administrador do cemitério.
A diretoria do cemitério, que em 2008 começou a funcionar como o primeiro na Áustria para fiéis muçulmanos, decidiu rejeitar a permissão para que o jihadista, um austríaco de 20 anos de pais macedônias, fosse enterrado no local.
“É um assassino que matou inocentes e atingiu todos os muçulmanos”, analisou Ibrahim, ao comentar que outros fiéis teriam manifestado certas objeções a serem enterrados ao lado de um assassino.
A agência “APA” afirma que ainda não há informações sobre onde o jihadista será enterrado. Entre as possibilidades estão o cemitério islâmico de Altach, 580 quilômetros a oeste de Viena, o cemitério central de Viena, onde há uma área para muçulmanos, e a Macedônia do Norte, de onde são os pais do autor do ataque.
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