CDC altera a definição de ‘vacina’ devido as vacinas contra a COVID-19

Todas as três vacinas contra a COVID-19 autorizadas para uso nos Estados Unidos despencam em eficácia contra a infecção alguns meses após recebê-las

04/11/2021 23:11 Atualizado: 04/11/2021 23:11

Por Zachary Stieber 

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) alteraram a definição de “vacina” devido à preocupação de que a definição não aplica-se às vacinas contra a COVID-19, de acordo com e-mails internos recém-divulgados.

A agência atualizou sua definição no dia primeiro de setembro.

A definição anterior era: “Um produto que estimula o sistema imunológico de uma pessoa a produzir imunidade a uma doença específica, protegendo a pessoa dessa doença”. A definição agora anuncia: “Uma preparação que é usada para estimular a resposta imunológica do corpo contra doenças”.

Um funcionário do CDC em agosto, pouco antes da alteração, disse que a definição estava sendo usada por “negacionistas da pandemia da COVID-19 de direita … para argumentar que vacinas de mRNA não são vacinas”, de acordo com e-mails recém-publicados.

As vacinas contra a COVID-19 Pfizer e Moderna utilizam tecnologia de RNA mensageiro. Todas as três vacinas contra a COVID-19 autorizadas para uso nos Estados Unidos despencam em eficácia contra a infecção alguns meses após recebê-las, mesmo sendo inicialmente promovidas como protetoras contra as infecções e casos graves.

A definição “foi distorcida para alegar que as vacinas contra a COVID-19 existentes não são vacinas porque elas apenas evitam casos graves”, afirmou um funcionário do CDC.

Alycia Downs, principal especialista de comunicação em saúde da agência, enviou uma mensagem a um colega em 19 de agosto, dizendo que precisava atualizar essa e outras definições semelhantes, “visto que essas definições estão desatualizadas e sendo usadas por alguns para dizer que as vacinas contra a COVID-19 não são vacinas pela própria definição do CDC”.

Downs não obteve resposta, então ela mandou novamente a mensagem na semana seguinte.

“A definição de vacina que postamos é problemática e as pessoas a estão usando para alegar que a vacina contra a COVID-19 não é uma vacina baseada em nossa própria definição”, escreveu.

Valerie Morelli, outra autoridade do CDC, aprovou a mudança no dia primeiro de setembro, embora pareça muito diferente da definição que ela havia apresentado em um documento anterior (pdf).

“Se for para o público em geral, estou satisfeita com a mudança”, escreveu Morelli.

Os e-mails foram obtidos pelo advogado Travis Miller por meio de uma solicitação da Lei de Liberdade de Informação. O CDC não contestou sua autenticidade.

Em vez disso, a agência enviou por e-mail ao Epoch Times a mesma resposta que recebida no início de 2021, quando questionada sobre a mudança. A agência afirmou que as “ligeiras mudanças no texto” para a definição “não afetaram a definição geral” e que a definição anterior “poderia ser interpretada como significando que as vacinas foram 100% eficazes, o que nunca foi o caso de qualquer vacina, então a definição atual é mais transparente e também descreve as maneiras pelas quais as vacinas podem ser administradas”.

Outras partes do site do CDC ainda dizem que as vacinas contra a COVID-19 concedem imunidade.

“Normalmente, leva 2 semanas após a vacinação para que o corpo crie proteção (imunidade) contra o vírus que causa a COVID-19”, afirma o site.

COVID-19 é a doença causada pelo vírus do PCC (Partido Comunista Chinês).

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