Por Agência EFE
Dois funcionários paraguaios disseram nesta sexta-feira que as autoridades de seu país e da Argentina estão investigando se um dos tripulantes do avião venezuelano-iraniano fez uma operação no rosto em Cuba, uma versão que atribuíram a “informações de inteligência”.
Consultados sobre uma declaração feita na quarta-feira pelo presidente paraguaio, Mario Abdo Benítez, o ministro do Interior, Federico González, e a assessora para Assuntos de Segurança da Presidência, Cecilia Pérez, ratificaram essa versão, sem entrar em detalhes.
“Recebemos informação de inteligência em relação à mudança ou cirurgia que um dos tripulantes desta aeronave que estava no Paraguai e que agora está retida na Argentina pode ter sofrido”, declarou González à “Radio Ñandutí”.
No entanto, o ministro explicou que essa informação está em poder da Justiça da Argentina e do Paraguai, razão pela qual se absteve de antecipar “mais dados”.
De qualquer forma, admitiu que esses elementos atraem “a atenção do ponto de vista da inteligência e da segurança”.
Além disso, destacou que isso é “o que está sendo compartilhado com as diferentes agências de inteligência dos países da região”.
Por sua vez, quando também foi consultada sobre a suposta cirurgia, Pérez disse a repórteres que, “de fato, faz parte da investigação”.
Abdo Benítez afirmou nesta quarta-feira que “uma grande parte” da tripulação de um avião venezuelano-iraniano retido na Argentina e que pousou em seu país no último mês de maio tem ligações com o terrorismo internacional.
“Um deles até fez uma operação no rosto, para mudar o rosto em Cuba. Imagine, parece um filme”, declarou o presidente paraguaio a repórteres, para depois acrescentar que “mais coisas serão conhecidas com o tempo”.
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