Casal hispano-chileno morto durante ataque do Hamas em Israel foi queimado vivo junto

Por Agência de Notícias
09/11/2023 10:28 Atualizado: 09/11/2023 10:28

O cidadão espanhol Iván Illarramendi e sua esposa, a chilena Loren Garcovich, foram queimados vivos juntos em casa, em um kibutz perto de Gaza, no ataque terrorista cometido pelo Hamas em Israel no dia 7 de outubro, informou à Agência EFE um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores israelense, que especificou que os restos mortais do casal serão enterrados em Israel e na Espanha.

Questionado pela EFE sobre a demora na identificação dos restos mortais, o porta-voz explicou que são constituídos apenas por cinzas e poucas partes de seus corpos, que não podem ser separadas.

O porta-voz destacou que a divulgação desta informação foi previamente decidida com os familiares das vítimas e acrescentou que a identificação foi concluída ontem após um complicado processo.

Este procedimento foi realizado no Instituto de Medicina Forense Abu Kabir, em Tel Aviv, um dos dois centros forenses onde há várias semanas são analisados os restos mortais de vítimas do ataque e cujos corpos ficaram irreconhecíveis após terem sido queimados ou mutilados.

O espanhol sequestrado pelo Hamas Iván Illarramendi Saizar e sua esposa chilena Loren Garcovich, ambos desaparecidos desde 7 de outubro passado, quando ocorreu o ataque em Israel, estão mortos, informaram esta quarta-feira fontes diplomáticas à EFE. (EFE/X(antigo Twitter) da embaixadora de Israel na Espanha, Rodica Radian-Gordon)

A confirmação, ontem, de que Illarramendi, de 46 anos, e Garcovich, de 47, morreram em sua residência no kibutz Kissufim corrigiu a versão de que o casal estava entre os mais de 240 reféns que foram raptados e levados para Gaza durante o ataque terrorista do Hamas, em onde mais de 1,4 mil pessoas morreram e mais de 5 mil ficaram feridas.

A morte de Illarramendi eleva para dois o número de espanhóis mortos no ataque do Hamas.

A outra vítima é a cidadã hispano-israelense Maya Villalobo Sinvany, de 19 anos, que estava na base de Nahal Oz, perto da fronteira de Gaza, prestando serviço militar. A morte dela foi confirmada pelo Ministério das Relações Exteriores espanhol em 11 de outubro.

Por sua vez, o embaixador israelense no Chile anunciou no mês passado que ao menos quatro pessoas de origem chilena morreram no ataque do Hamas.

A polícia de Israel confirmou hoje que 843 civis assassinados nos ataques de 7 de outubro foram identificados, e os restos mortais de mais de 100 vítimas ainda aguardam exame forense.

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