Por Jasper Fakkert, Epoch Times
A gestão Trump impôs seu maior conjunto de sanções até o momento sobre o regime da Coreia do Norte na sexta-feira, 23 de fevereiro, visando às empresas de transporte e comércio vinculadas ao regime comunista.
O objetivo das sanções, imposto pelo Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, é impedir o transporte ilegal de carvão e combustível para a Coreia do Norte e impedir que o regime envie seus bens ao redor do mundo, bens que são usados para financiar seu programa de armas nucleares.
As sanções são as mais recentes da campanha da gestão Trump de pressão máxima sobre Pyongyang para que este abandone seu programa de armas nucleares.
“Como o presidente Trump disse, há um caminho mais favorável disponível para a Coreia do Norte se ela escolher a desnuclearização”, disse a porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, num comunicado em 25 de fevereiro.
No entanto, se as sanções não tiverem seu efeito desejado ao pressionar a Coreia do Norte a abandonar seu programa de armas nucleares, o presidente Donald Trump disse que os Estados Unidos estão prontos para passar para a “segunda fase”.
“Se as sanções não funcionarem, teremos que ir para a segunda fase, e a segunda fase pode ser bastante severa”, afirmou Trump em 23 de fevereiro.
“Espero que as sanções funcionem. Temos um tremendo apoio em todo o mundo para o que estamos fazendo. É realmente um regime desonesto. Se pudermos fazer um acordo, será uma ótima coisa, e se não pudermos, algo terá de acontecer”, disse Trump.
A Coreia do Norte reiterou sua ameaça de usar armas nucleares contra os Estados Unidos em resposta aos comentários de Trump.
O presidente sul-coreano Moon Jae-in disse em 25 de fevereiro, após uma reunião com uma delegação norte-coreana na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos de Inverno, que o regime norte-coreano está disposto a se encontrar com os Estados Unidos.
No entanto, a mídia estatal da Coreia do Norte relatou em 25 de fevereiro, “Nunca teremos conversas face a face com eles, mesmo após 100 ou 200 anos. Isso não é conversa fiada nem qualquer ameaça.”
A Casa Branca, entretanto, disse que está aberta ao diálogo com a Coreia do Norte se o resultado for para o Norte abandonar suas armas nucleares.
A Coreia do Norte ameaçou várias vezes nos últimos meses atacar os Estados Unidos, bem como seus aliados na Coreia do Sul e no Japão, com armas nucleares.
No final de novembro, a Coreia do Norte realizou um controverso teste de mísseis balísticos intercontinentais, que, de acordo com o secretário da defesa dos EUA, Jim Mattis, coloca todo o mundo dentro do seu alcance.