O pré-candidato presidencial da Venezuela, Henrique Capriles, disse nesta segunda-feira (13), que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, deve escolher entre os exemplos do Brasil ou da Nicarágua nas eleições de 2024, o que significará, segundo disse, um processo justo e transparente ou antidemocrático, respectivamente.
“Maduro pode escolher, se segue o caminho do inapresentável (presidente da Nicarágua) Daniel Ortega, do ditador, ou quer escolher o caminho do (presidente Luiz Inácio) Lula (da Silva)”, disse Capriles em uma coletiva de imprensa, na qual falou sobre sua participação nas primárias da oposição no próximo dia 22 de outubro.
Tanto Ortega quanto Lula são aliados políticos de Maduro, mas, segundo opinou Capriles, o primeiro é um “ditador” e o segundo é um “democrata” que voltou ao poder, assim que é uma questão de entender “onde há eleições democráticas e onde não há” para saber como serão as eleições presidenciais que a Venezuela deve realizar em 2024.
“Seria uma desgraça para nós, venezuelanos, pensando no futuro, se tomarem esse caminho. A única coisa que o caminho de Ortega e da ditadura vai causar é a desgraça do povo venezuelano, que a Venezuela continue se deteriorando”, declarou.
Pelo contrário, Capriles acredita que o chavismo tem, entre os seus aliados internacionais, outros exemplos a seguir, entre os quais citou Bolívia, México e Colômbia, esta última que acabou elegendo Gustavo Petro para a presidência, depois de este ter sido inabilitado politicamente, a mesma situação em que Capriles está atualmente.
Da mesma forma, o opositor reiterou a importância da participação de observadores internacionais e da correção de aspectos considerados antidemocráticos, como a inabilitação de políticos, para garantir a aceitação e legitimidade das eleições do próximo ano.
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