Por Anastasia Gubin, Epoch Times
Caminhoneiros mexicanos acusam agentes da Polícia Federal de forçá-los a transportar membros da caravana de migrantes hondurenhos que deixaram Sayula, em Veracruz, e a buscar uma rota para o norte até a fronteira com os Estados Unidos.
“Eles nos dizem para apoiá-los voluntariamente ou então pela força, e então não temos outra escolha”, disse Carlos, um dos motoristas, de acordo com o jornal El Milenio em 11 de novembro. Ele disse que ficou parado por mais de uma hora porque, com o peso, os imigrantes quebraram uma peça de seu veículo, que ele teve que substituir.
Outro operador que pediu anonimato disse que a empresa em que trabalha pode puni-lo por levar os migrantes, mas a polícia não lhe deu outra opção. “Eles disseram que vão subir no caminhão de qualquer jeito, mesmo que eu não queira”, disse ele ao El Milenio.
A polícia estadual de Veracruz levantou uma barreira temporária para “pedir apoio” aos caminhoneiros.
Hoy continuó el operativo permanente con la activa participación de los trinomios, para acompañar a las más de 5 mil personas de la #CaravanaMigrante que estaban distribuidas en los albergues acondicionados, quienes continúan su recorrido a la ciudad fronteriza Tijuana. pic.twitter.com/8YMffNyuGf
— Gobierno Querétaro (@gobqro) November 11, 2018
O governo de Querétaro disse que acompanhou mais de 6.000 pessoas da caravana procedentes da Cidade do México. Elas foram alojadas em abrigos preparados pelas autoridades e depois auxiliadas em sua partida rumo à cidade fronteiriça de Tijuana.
Hoy continuó el operativo permanente con la activa participación de los trinomios, para acompañar a las más de 5 mil personas de la #CaravanaMigrante que estaban distribuidas en los albergues acondicionados, quienes continúan su recorrido a la ciudad fronteriza Tijuana. pic.twitter.com/8YMffNyuGf
— Gobierno Querétaro (@gobqro) November 11, 2018
“Policiais em conjunto com as autoridades do grupo inter-institucional oferecem acompanhamento nas estradas Cuota e Libre a Celaya, para os migrantes a caminho da cidade fronteiriça de Tijuana”, anunciaram a polícia e o governo no Twitter.
Policías de la #SSPMCORREGIDORA en conjunto con autoridades del grupo Interinstitucional brindan acompañamiento en las Carreteras Cuota y Libre a Celaya a la #CaminataMigrante en su paso hacia la ciudad fronteriza de Tijuana. pic.twitter.com/Q5G0ONZHje
— SSPyTMCORREGIDORA (@SSPMCORREGIDORA) November 11, 2018
A caravana deixou toneladas de lixo esta semana na Cidade do México. A este respeito, o governo de Querétaro escreveu no Twitter que “as autoridades municipais já estão trabalhando na limpeza correspondente, com respeito aos acordos com os grupos de coordenação da caravana de migrantes”.
Durante su estadía en Querétaro, los diversos contingentes de la #CaminataMigrante recibieron alimentos, atención médica, un espacio de descanso, trato digno y seguridad, gracias al trabajo coordinado del Grupo Interinstitucional. pic.twitter.com/7lcjS0KuPl
— Gobierno Querétaro (@gobqro) November 11, 2018
O presidente Donald Trump enviou tropas para ajudar no trabalho de defesa da fronteira e avisou que entre os migrantes foram identificadas centenas de pessoas com antecedentes criminais.
Um relatório do Departamento de Segurança Interna (DHS) afirma que pelo menos 270 pessoas de 20 países que viajam com a caravana têm antecedentes criminais, incluindo estupro e roubo.
Pete Flores, diretor de operações de campo para Alfândega e Proteção de Fronteiras de San Diego, disse que todas as opções estão”sobre a mesa” e que qualquer coisa que ameace a segurança pública será combatida com os “passos necessários para proteger a fronteira e aqueles que usam a fronteira”.
Atualmente há três caravanas no México, com um total de aproximadamente 10 mil pessoas. A mais próxima está a centenas de quilômetros dos Estados Unidos e, segundo o jornal The Tribune, se dirige para Tijuana.