Caminhoneiros americanos se preparam para ir da Califórnia à Washington no ‘Comboio das Pessoas’

“A liberdade não pode esperar”, afirma organizador

18/02/2022 15:20 Atualizado: 18/02/2022 15:20

Por Brad Jones 

Caminhoneiros da Califórnia, fartos dos intermináveis ​​poderes de emergência do governo federal, que exigem máscaras e vacinação, estão se preparando para o que eles esperam se tornar um “Comboio da Liberdade” no estilo canadense para Washington, DC, e devem atravessar a Interestadual 40 em direção ao leste de Barstow, no dia 23 de fevereiro.

Um grupo dos EUA, chamado O Comboio das Pessoas, está organizando os caminhoneiros que vão pegar a estrada para a capital do país para exigir que a Lei de Poderes de Emergência seja suspensa, encerrando os mandatos, de acordo com Chris Marston, presidente da Fundação Americana para Liberdades Civis, uma organização sem fins lucrativos que defende as questões relacionadas às liberdades civis e está ajudando a coordenar o protesto do caminhoneiro.

Embora reportagens anteriores afirmassem que o comboio não partiria da Califórnia até 7 de março, os organizadores agora afirmam que o comboio partirá mais cedo do que o planejado.

“A liberdade não pode esperar”, declarou Marston ao Epoch Times.

Caminhões passam pelo estado do Arizona, no dia 3 de dezembro de 2021(John Fredricks/Epoch Times)
Caminhões passam pelo estado do Arizona, no dia 3 de dezembro de 2021(John Fredricks/Epoch Times)

O grupo afirmou que está pedindo ao povo americano que se junte ao “chamado à liberdade” no espírito de “nossos vizinhos valentes e corajosos ao norte — nossos irmãos e irmãs canadenses que lideraram a mudança”.

O Comboio da Liberdade no Canadá chamou a atenção internacional nas últimas semanas, quando centenas de caminhoneiros estacionaram em protesto do lado de fora do Parlamento em Ottawa, capital do país, exigindo a renúncia do primeiro-ministro Justin Trudeau e o fim dos mandatos de máscaras e vacinas.

Um mapa da rota esperada do comboio será postado no site do grupo, afirmou Maureen Steele, organizadora do Comboio das Pessoas, no dia 16 de fevereiro, no “War Room”, um talk show político e podcast apresentado pelo ex-assessor de Donald Trump, Steve Bannon.

Para garantir que as doações para os caminhoneiros não sejam congeladas ou encaminhadas para outras causas – um problema que os caminhoneiros canadenses enfrentaram com a plataforma de financiamento GoFundMe – o Comboio das Pessoas está recebendo doações diretamente em seu site.

Peter Navarro, ex-consultor econômico de Trump – e frequentador assíduo do programa de Bannon – elogiou os caminhoneiros canadenses por liderarem a ação contra o que chamou de tirania do governo.

“Eles são como o Boston Tea Party. Eles são a fonte de um movimento mundial, que está basicamente do lado certo tanto da ciência quanto da economia. E temos que agradecer a esses caminhoneiros canadenses”, afirmou Navarro.

O Dr. Robert Malone, virologista, imunologista e inventor de vacinas de mRNA, que tem sido um crítico ferrenho do manejo da pandemia e dos mandatos do governo federal, também sugeriu no programa que Washington poderá em breve ver um novo tipo de “Woke” (acordar em tradução literal, mas também refere-se a um movimento político) – que os apoiadores chamaram de “despertar”.

“Acredito que os caminhoneiros, quando chegarem ao Capitólio, podem acordar um grande número de nossos representantes e senadores que estão meio adormecidos agora”, afirmou Malone.

Joshua Yoder, do US Freedom Flyers, um grupo recém-formado de profissionais americanos de transporte aéreo, ferroviário e rodoviário que acreditam no “direito de viajar livremente”, independentemente do status de vacinação, também apareceu no programa para apoiar o comboio dos EUA.

“São americanos que querem que suas vozes sejam ouvidas. Ficamos de fora por tanto tempo”, afirmou Yoder. “Há muitas pessoas comuns se juntando, se unindo… São pessoas falando e expressando suas frustrações, e acho que o governo faria bem em nos ouvir. Já faz muito tempo”,

Leigh Dundas, advogada de direitos civis com sede em Orange County e conhecida por sua luta contra passaportes de vacinas naquele condado, afirmou ao Epoch Times que está trabalhando para unir os caminhoneiros.

“Tenho mantido os canais de comunicação abertos entre os grupos… atuando como uma câmara de compensação entre diferentes caminhoneiros que queriam se conectar… e fazer algo semelhante, mas também diferente do que o Canadá fez”, afirmou Dundas ao Epoch Times, no dia 15 de fevereiro.

Dundas afirmou que está pedindo aos caminhoneiros americanos que mantenham o comboio dos EUA legal e pacífico como seus vizinhos do norte e se organizem de forma a impedir a entrada de quaisquer “infiltrados”, que possam prejudicar seu objetivo.

“Eles fizeram um monte de coisas certas no Canadá e nós deveríamos assumir a liderança deles”, declarou ela.

Para os envolvidos, eles afirmaram esperar que o comboio americano planejado seja um ponto de virada.

“Para mim, pessoalmente, trata-se de nossas liberdades como americanos”, afirmou o caminhoneiro Mike Landis em um vídeo postado no site The People’s Convoy. “Não se trata apenas de nós como caminhoneiros, ou um certo grupo de pessoas ou qualquer coisa. É sobre americanos. … Isto é para as pessoas”.

Greg Abdouch, que lidera um grupo de base que se opõe à obrigatoriedade de máscaras para crianças em idade escolar no Inland Empire, no sul da Califórnia, que inclui partes dos condados de San Bernardino e Riverside, relatou em entrevista ao Epoch Times que apoia totalmente e acredita que outros grupos, como o dele, também serão.

Embora tenha dito que elogia os caminhoneiros canadenses, ele prevê que serão “batatas pequenas” em comparação com o que poderia acontecer nos Estados Unidos.

“Sinto que este é o momento em que estamos realmente fazendo história”, declarou ele. “Eu acho que você vai ter mães… entrando em seus carros, com uma bandeira nas costas e dirigindo atrás desse comboio”, afirmou ele.

Equipe médica protesta contra vacinas obrigatórias em Orange, na Califórnia, no dia 9 de agosto de 2021 (John Fredricks/ Epoch Times)
Equipe médica protesta contra vacinas obrigatórias em Orange, na Califórnia, no dia 9 de agosto de 2021 (John Fredricks/ Epoch Times)

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